Existem fãs do Fusca que não se contentam em ter um ou mais carros. Alguns vão além e criam versões inéditas do modelo, como a perua FusKombi que mostramos há alguns dias. No município de Castelo, no sul do Espírito Santo, existe outra variação do Fusca que a Volkswagen nunca lançou: uma vistosa limusine amarela, com quatro portas e espaço para sete ocupantes, incluindo o motorista
O LimoFusca não é a única transformação do tipo, mas virou atração na cidade com pouco menos de 40 mil habitantes. Lá, é presença constante em casamentos, festas de 15 anos e outras festividades. Quem aluga o carro para os eventos é o “pai” da limusine diferente: o funileiro José Lúcio Fazollo, de 61 anos. Fazollo conta que ele mesmo tocou, na oficina onde trabalha, as modificações na carroceria – cujo chassi foi alongado para acomodar dois bancos traseiros, um posicionado em frente ao outro
Segundo ele, a conversão do seu Fusca 1974 em limusine era um sonho antigo, que levou quase três anos para ser concretizado. “Tudo começou em 2015, quando eu adquiri o Fusca. Tudo o que eu comprava para o projeto era pago à vista. Se eu não tinha dinheiro, esperava até aparecer uma sobra no orçamento. Demorou, mas fiquei sem dever nenhum real quando o carro ficou pronto”.
José Lúcio conta que teve a ajuda de um mecânico amigo seu, que fez o serviço sem cobrar nada, e também contratou eletricista, pintor e profissional para se encarregar dos bancos e dos estofamentos, que ganharam um elegante acabamento na cor bege. Enquanto o Fusca foi criado para ser um automóvel popular, compacto e de baixo custo, a intenção dele foi transformá-lo em algo mais espaçoso e luxuoso
“Minha ideia sempre foi ter um carro grande e diferente, que ninguém tivesse igual. O objetivo foi chamar a atenção nas ruas, mesmo”. O dono do LimoFusca destaca que todos os sete assentos contam com os cintos de segurança obrigatórios, enquanto a mecânica original foi preservada, incluindo o motor 1.300 refrigerado a ar e o câmbio manual de quatro marchas. Fazollo diz que ainda vai providenciar a necessária alteração nos documentos.
“Minha ideia sempre foi ter um carro grande e diferente, que ninguém tivesse igual. O objetivo foi chamar a atenção nas ruas, mesmo”. O dono do LimoFusca destaca que todos os sete assentos contam com os cintos de segurança obrigatórios, enquanto a mecânica original foi preservada, incluindo o motor 1.300 refrigerado a ar e o câmbio manual de quatro marchas. Fazollo diz que ainda vai providenciar a necessária alteração nos documentos
Ele estima que, se fosse construir outro carro igual ao seu nos dias de hoje, a empreitada custaria algo em torno de R$ 40 mil a R$ 50 mil. É mais ou menos esse valor que espera receber em eventual venda do LimoFusca, que poderá passar adiante para assumir novo projeto. “Quero construir outra limusine, dessa vez com motor a diesel. Pretendo transformar uma picape”
Fonte: www.uol.com.br