Apenas em 2019, dezenove rotas foram abertas pela companhia
Latam e Delta iniciaram parceria em 2019
Em reunião realizada nesta quarta-feira (24), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o acordo de joint venture entre Delta Air Lines e Latam, que consiste na formação de uma aliança estratégica de serviços e compartilhamento de voos que combinará a malha das duas companhias na América do Sul e na América do Norte.
O negócio entre as companhias iniciou em 2019, após a Delta romper relações comerciais com a Gol. Em maio de 2020, as companhias formalizaram o acordo de joint venture. Em setembro a Superintendência-Geral do Cade já havia aprovado o negócio, mas o tribunal do Cade, no entanto, decidiu aprofundar a análise e levou o caso ao julgamento do conselho.
No julgamento de hoje, o conselheiro e relator do caso, Luis Braido, analisou que o acordo gera sobreposição em rotas importantes de São Paulo para Orlando, Nova York e Miami, mas não identificou estes exemplos como de grande impacto para a concorrência.
O Delta modifica políticas para atender passageiros durante a pandemia
Com parceria companhias passam a contar com a maior malha internacional compartilhada das Américas
“Apesar das elevadas concentrações, a superintendência não identificou preocupações concorrenciais por não existência de barreiras significativas de entradas de competidores em relação à infraestrutura aeroportuária, e elevada rivalidade entre outras empresas do mercado, como a American Airlines”, afirmou.
Com a aprovação do acordo, a aliança entre as companhias resultará na maior malha combinada das Américas, com abrangência nos dois maiores mercados da região, Brasil e Estados Unidos, e em mercados estratégicos, como Canadá, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai.
