Sem vacina e cortes por covid-19, delegação é obrigada a deixar o país
O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Uma vergonha e com padrão CBV de qualidade.
A diferença é que a vergonha, agora, foi mundial em mais um episódio reprovável e irresponsável da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.
A gestão atual não se importa com a questão moral, algo compreensível. Afinal, a entidade e os funcionários perderam o respeito faz tempo.
O problema é envolver a saúde de terceiros.
Familiares das jogadoras que fazem parte da seleção feminina sub-20, inconformados, procuraram o blog.
A primeira denúncia diz respeito a bolha (furada) de Saquarema. Duas jogadoras foram cortadas do campeonato. Istefani testou positivo para Covid-19, contaminada no centro de treinamento. Jaque, do Minas, que era companheira de quarto, foi no bolo.
Os cortes aconteceram na véspera da viagem, quarta, dia 30 de junho. A delegação foi para Lisboa e, de lá, para Bruxelas, na Bélgica, sem autorização para entrar no país legalmente.
Três amistosos estavam agendados contra as belgas e a seleção da Itália no fim de semana.
Só que esqueceram de avisar as adversárias.
Os representantes da Federação da Bélgica, informados que as meninas e a comissão técnica não estavam vacinadas e que permaneciam ilegais no país, comunicaram que todas deveriam deixar o local imediatamente.
Sem alternativas e envergonhados, os membros da comissão levaram as atletas para Rotterdam, na Holanda.
Os familiares, em contato com o blog, relataram que as meninas não recebem mais informações da comissão técnica sobre o futuro e o destino do time na Europa.
O medo é grande.
A angústia idem.
A CBV, via assessoria, mais uma vez escondeu a verdade.
Prática comum.
A levantadora Isis Simonetti e a ponteira Emanuelle dos Santos de Moura foram chamadas de novo pelo técnico Hairton Cabral por causa das questões envolvendo Istefani e Jaque, algo que não foi revelado pela entidade.
E em Saquarema.
Os familiares confirmaram ao blog.
A CBV, Casa da Mãe Joana, dessa vez se superou ao brincar com a saúde e a integridade física das atletas e expondo todas ao ridículo longe de casa.
Quem assume mais essa?
A CEO, Adriana Behar?
Não creio. Dificilmente sabe o que está acontecendo.
Os novos ”jênios”?
Improvável. Não são do ramo.
O vice?
Nenhuma chance.
O presidente?
Esse desconhece até que existe mundial da categoria.
Mas com ou sem Brasil, o campeonato será jogado entre 9 e 18 de julho na Holanda e na Bélgica.
Fonte: www.otempo.com.br