A evolução tecnológica traz, invariavelmente, o aumento da quantidade de dados que são processados e o tamanho dos arquivos. Por causa disso, os saudosos disquetes que tinham meros 1,44 MB viraram história de museu e deram lugar hoje para soluções como o armazenamento em nuvem.
A discussão das capacidades de armazenamento viralizou no Twitter, nesta segunda-feira (5), com muita gente debatendo sobre qual o tamanho ideal da memória para os celulares. Enquanto uns defendiam que 64 GB são o suficiente, outros diziam que mesmo 128 GB “não dão para nada”.
Como a internet é um caos de informações, não se sabe o início da grande conversa sobre o assunto. Apesar disso, um dos tweets que mais bombaram foi o de um médico dizendo que ter gato exige ter um celular com mais memória.
Provavelmente, depois disso o Twitter “bombou”, deixando o termo “128gb” entre os assuntos mais comentados do Brasil com mais de dez mil tweets. Veja, abaixo, alguns dos memes sobre o tema.
Como solucionar a falta de espaço nos celulares?
O fato é que, sim, os arquivos estão cada vez maiores e os celulares estão ficando mais “lotados” com esse avanço. Modelos com 32 GB eram considerados um “luxo” até alguns poucos anos atrás, por exemplo.
A realidade, porém, bateu na porta, e até mesmo os sistemas operacionais estão aumentando de tamanho, fazendo com que não seja possível aproveitar todo o espaço do celular de maneira nativa.
Por isso, o TecMundo levantou algumas alternativas para fazer com que o armazenamento dos celulares seja mais bem aproveitado por quem está precisando de um espaço extra para tirar fotos dos gatos.
Nuvem
O armazenamento em nuvem é mais recomendado para quem não quiser ocupar um espaço físico no celular. São várias as plataformas que oferecem até mesmo gratuitamente o serviço. Veja, abaixo, algumas opções:
- Google Fotos: 15 GB gratuitos.
- Dropbox: 2 GB gratuitos.
- iCloud: 5 GB gratuitos.
- OneDrive: 5 GB gratuitos.
- Mega: 20 GB gratuitos.
Cartão de memória
Outra opção é verificar se o seu aparelho celular tem entrada para cartão de memória. O mercado oferece cartões microSD de 16 GB a partir de valores módicos de R$ 30, enquanto os de 32 GB costumam custar a partir de R$ 50.
Para smartphones que suportam ainda mais espaço, é possível optar por cartões com 128 GB que custam por volta de R$ 110. As peças de 256 GB já são um pouco mais salgadas, custando a partir de R$ 280 em varejistas na Amazon.
Diferentes memórias
Outro detalhe importante que os consumidores precisam saber é que as memórias de celulares, assim como as de computadores e notebooks, são diferentes. Assim como existem os HDs e SSDs, os smartphones também têm suas terminologias. Confira, a seguir, as principais.
- eMMC: a sigla significa MultiMediaCard e é considerada o “modelo padrão” na indústria, já que é utilizada em maior quantidade. Eles são dispositivos que armazenam memória em estado sólido e está presente em cartões, se notabilizando pelo tamanho pequeno de suas peças.
- UFS: o Universal Flash Storage é um pouco mais avançado que o anterior e está equipado em celulares que eram topo de linha há alguns anos, como o Pocophone F1. A memória flash da tecnologia garante sistemas mais velozes e é comparada aos SSDs dos computadores.
- NVMe: este tipo de componente é utilizado em iPhone e é um dos motivos para os aparelhos da Apple serem (em média) um pouco mais velozes que os Android. O NVMe é uma tecnologia de memória expressão não volátil que permite que maiores velocidades de transferências de arquivos sejam alcançadas.
Fonte: Tecmundo.com.br