O avanço do coronavírus pelo mundo causou diversas reações negativas na economia global. No Brasil, o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), evidenciou que o país caiu três posições na taxa de empreendedorismo no mundo, saindo do 4º para o 7º lugar. Em números, isso significa uma queda de 18,33% quando comparado os anos de 2019 e 2020.
A administradora e professora Syonara Rodrigues explica que os dados são referentes tanto aos empreendedores com negócios recentes em operação, abaixo dos três anos, quanto àqueles que estão consolidados há mais tempo. O resultado de cada grupo, entretanto, mostra-se mais preocupante. “Na verdade, acontece que, dentre o grupo dos negócios mais novos, houve um aumento pequenino, mas factível. Para os empreendedores estabelecidos, o comparativo dos dois últimos anos evidenciou uma queda de quase 50% de empreendimentos, voltando ao cenário bem próximo do que tínhamos em 2004”, pontuou.
De acordo com a professora, o aumento de empreendedores iniciantes aconteceu em razão do alto número de desempregados, herança da crise econômica iniciada com a pandemia da Covid-19. Por isso, ainda que o cenário não esteja tão favorável para os empreendedores estabilizados, os “novatos” veem sinais promissores, visto que, para muitos, empreender se torna a única alternativa.
“Os iniciantes são aqueles que acabaram de começar ou ainda estão tentando dar um start no negócio, querendo alcançar uma fonte de renda, para sobrevivência após demissão, por exemplo. É uma realidade, por isso há a necessidade de capacitação, investimentos e oportunidades para quem quer e precisa empreender. Dessa forma, acredito que haverá um aumento considerável ainda em 2021 no número de pequenos negócios”, diz a administradora.
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Da Redação
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Fonte: cidadeverde.com