A partir de 1º abril, automóveis zero quilômetro sofrerão com o aumento do ICMS; usados, no entanto, tendem a baixar
O governo do Estado de São Paulo reajustou, pela segunda vez em 2021, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) incidente sobre os automóveis. A partir de 1º de abril, a alíquota para os carros zero quilômetro passará a ser 14,5%. A interferência no preço dos carros é significativa, já que a taxa hoje é de 13,3% e, anteriormente, era de 12%.
No primeiro aumento do ICMS para carros em São Paulo, os valores subiram até R$ 3 mil reais nas concessionárias. Visto que o aumento de 1,2% é bem próximo dos 1,3% anterior, podemos inferir que a alta real no preços dos carros será parecida.
Para observar essa diferença, basta entrar nos sites das fabricantes, selecionar outra unidade federativa e comparar os valores com os apresentados para São Paulo.
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) afirmou, no primeiro reajuste divulgado, que o aumento custaria ao estado “milhares de postos de trabalho, falências de empresas e aumento de preços ao consumidor, além de promover queda na arrecadação, podendo causar danos irreversíveis ao setor e à economia”.
Preço dos carros usados deve baixar
Depois de chocar o mercado automobilístico com um aumento de ICMS de 1,8% para 5,3% nos usados, o governo de São Paulo decidiu baixar a alíquota para os automóveis já com alguma história. Também a partir de abril, o imposto será ajustado para 3,9%.
A iniciativa é vista com bons olhos, já que o preço dos carros usados têm aumentado pela demanda crescente, proveniente inclusive das pausas na produção de novos em razão da pandemia e da falta de peças e componentes.
Fonte: autopapo.uol.com.br