Pesquisa Universum, realizada com 32 mil estudantes universitários em 2021, revela que para 83% dos entrevistados a modalidade de home office é mais atrativa
Estudo elaborado pela Universum, empresa de pesquisa e consultoria sobre o mercado de trabalho, com estudantes universitários no Brasil revela mudanças de perspectivas na busca por emprego. A pesquisa “Talent Research 2021” entrevistou 32 mil estudantes no período entre outubro de 2020 e maio de 2021 e traça um novo perfil do mercado de trabalho.
A pesquisa é feita anualmente para rastrear aspirações de carreira e preferência dos estudantes em quatro campos de estudos, confira abaixo as preferências.
Negócios / Comércio
- Bancário (55%)
- Consultoria de Gestão e Estratégia (37%)
- Comércio eletrônico (30%)
- Auditoria e contabilidade (25%)
- Mídia (20%)
Engenharia
- Consultoria de TI e Engenharia (31%)
- Automotivo (26%)
- Construção (26%)
- Engenharia Mecânica e Industrial (25%)
- Energia (25%
TI
- Software e tecnologia de computador (69%)
- Segurança de computador e rede (59%)
- Consultoria de TI e Engenharia (56%)
- Conteúdo e informação da Internet (49%)
- Bancário (38%)
Ciências Naturais
- Educação (36%)
- Farmacêutica e Biotecnologia (31%)
- Químico (27%)
- Cuidados com os animais (27%)
- Pecuária e Agricultura (22%)
Trabalho remoto
De acordo com a pesquisa, 83% dos entrevistados afirmaram sua preferência em trabalhar a distância, na modalidade ‘home office’. A mudança de perfil, influenciada pela pandemia mundial, no entanto, ainda gera dúvidas sobre as relações de trabalho. Dos estudantes que preferem o trabalho remoto, um terço deles (33%) se diz preocupado em estar isolado dos colegas de trabalho e das possíveis perdas geradas pela falta de interação social.
A pesquisa revelou ainda que possíveis reduções de salário e o medo de ser prejudicado pelos empregadores que preferem que os funcionários trabalhem no escritório são preocupações que colocam em dúvida a possibilidade de aceitar esta nova modalidade de trabalho.
Preferências nas condições de emprego
A pesquisa perguntou aos estudantes quais as condições oferecidas pelas empresas mais importantes na hora de escolher um emprego. Boas referências para o futuro na carreira e treinamento profissional mantiveram posições de liderança na pesquisa. No entanto, programas na área de “Pessoas e Cultura” perdeu posições entre os pontos fortes na hora da busca por colocação no mercado de trabalho, enquanto a segurança de emprego vem ganhando destaque no país.
Preferências no trabalho
Outro dado revelado pela pesquisa foi a diferença entre homens e mulheres quando a pergunta foi sobre as preferências nas empresas. Estudantes do sexo feminino consideram os atributos relacionados à igualdade e inclusão mais importantes, enquanto os estudantes do sexo masculino são mais atraídos pelos atributos de desempenho, remuneração e prestígio.
Linkedin é a rede mais utilizada na busca por emprego
De acordo com a pesquisa, a rede social mais utilizada por estudantes na hora de buscar um emprego continua sendo o LinkedIn, com crescimento de 3% entre no último ano. No entanto, o Instagram foi a rede que apresentou maior crescimento percentual, saindo de 29% em 2020 e atingindo a preferência de 46% dos estudantes entrevistados este ano.
Por outro lado, sites especializados em divulgação de vagas, como o ‘infojobs’ e ‘vagas.com’ apresentaram queda nas preferências de aproximadamente 10%. Ainda, o Youtube foi a rede social que apresentou maior perda de audiência quando o assunto é procura por emprego, despencando de 27% em 2020 para 20% em 2021.
Confira a pesquisa na íntegra aqui!