Não podemos negar que o digital hoje tem influência direta no comportamento de consumo. A experiência de compra é um ponto crucial quando falamos em taxas de conversão. Independente do seu negócio ser digital ou físico com PDV (Ponto de venda), sua obrigação é tornar a experiência de consumo única para o seu cliente.
Na loja física, é de suma importância que você coloque o consumidor no centro das suas estratégias para criar valor, dando atenção a aspectos como a disposição dos produtos, o atendimento dos vendedores, a iluminação e a sonoridade da loja.
No digital, no seu e-commerce, essa lógica também deve estar presente. Contudo, vamos ainda mais longe sobre os fatores que devem ser levados em consideração.
A experiência no ambiente digital deve ser 100% personalizada, buscando por novas oportunidades de engajar e gerar valor para os usuários, que estejam alinhadas ao seu objetivo e à jornada de compra que deseja oferecer — para que, de fato, seja possível alcançar esses resultados que você almeja.
Para isso, você deve mapear a jornada do cliente e entender esse funil. Ou seja, analisar quais etapas podem ser incrementadas, visando potencializar e personalizar cada vez mais a experiência e, consequentemente, a satisfação e o engajamento dos seus clientes.
Experiência Phygital
Abordando a questão de criar novas experiências para os clientes, é essencial debatermos sobre o conceito Phygital — a experiência Phygital é uma abordagem que une o meio físico com o digital, oferecendo o poder de escolha e liberdade ao consumidor.
Mas como funciona esse poder? No varejo, você pode possibilitar que o seu cliente compre no site e retire na loja física, por exemplo. Ou então, que ele utilize um QR code na loja física para adquirir algum desconto e, ainda, pagar direto pelo celular no seu e-commerce.
Dessa forma, são diversas práticas que permitem que o consumidor utilize todos os seus canais de compra simultaneamente, em que este poderá escolher por onde realizará a sua compra.
E-commerce e m-commerce
O omnichannel não é mais o futuro, mas sim o presente do varejo. Vivemos em um novo ambiente, onde o omniconsumidor deseja navegar por diferentes plataformas e canais de compra da sua empresa.
Ainda assim, além do comércio online ter crescido bastante, destaco o aumento de grande parte das transações online serem feitas através de aparelhos Mobile.
O m-commerce, como é chamado, representa boa parte do faturamento geral do comércio eletrônico, sendo de 42% apenas no Brasil. Nos afirmando assim, a adesão de compra cada vez mais alta através de smartphones e tablets.
Marketing Digital no Varejo para vender mais
Coloco ainda, sob minha perspectiva, que o marketing digital está estruturado em quatro pilares, sendo eles o tráfego, o engajamento, a conversão e a retenção. Os quais devem ser explorados em qualquer negócio.
Para você empresário que deseja atrair esse ominconsumidor — o consumidor 4.0 — é essencial que você tenha um processo claro. Como gestor(a), você deve analisar como moldar suas estratégias para cada um destes pilares, compreendendo o objetivo dos mesmos e adaptar ao seu negócio seja ele um e-commerce ou PDV.
Tráfego
O tráfego é o primeiro pilar dentro do Marketing Digital que você deve explorar no seu e-commerce. Vamos pensar assim, na sua loja física, o tráfego diz respeito à circulação de clientes, já, no digital, se refere ao fluxo de usuários que navegam no seu site.
Para atrair cada vez mais leads (contatos) para o seu negócio, é importante que você entenda quem é o seu público, e explore a fundo os seus desejos, necessidades e comportamentos.
Engajamento
O engajamento é o envolvimento, as interações e o relacionamento dos usuários com a sua marca. Para engajar estes usuários, você deve dispor de um conteúdo de alto valor, em que você pode explorar assuntos técnicos, provas sociais como cases de sucesso, abordagem de referência, passando um tom de autoridade e expertise no assunto, conteúdos inspiracionais e outros mais.
Conversão
O pilar de conversão é focado em fazer o usuário realizar uma ação específica. Essa ação pode ser a geração de cadastro, a navegação por ambientes específicos, a adição de um produto no carrinho e a compra do produto.
É importante que tenha sempre uma chamada para a ação. O CTA, deve estar de acordo com o seu objetivo, podendo ter chamadas como “saiba mais”, “cadastre-se”, “compre agora”, entre infinitas outras.
Retenção
E por fim, a retenção é onde mora a lucratividade do seu negócio. A retenção é o ato de fazer com que o seu cliente continue comprando da sua empresa por muito tempo.
Para tal, o atendimento pós-venda deve ser muito bem desenvolvido e estruturado, se tornando parte essencial dessa estratégia.
Para isso, você pode construir uma equipe voltada para o sucesso do cliente na sua empresa e realizar práticas de Customer Relationship Management (CRM), ou seja, a gestão do relacionamento com os seus clientes.
E depois, você pode utilizar estratégias de remarketing, fazendo com que estes lembrem da sua marca, como o envio de e-mails constantes e o inserções de novos anúncios online.
Programas de fidelidade também são ótimos meios para gerar retenção, estimulando que o seu cliente traga novos leads (contatos) para a sua empresa, através da oferta de benefícios financeiros ou por bonificação, o qual fará uma recompra em algum momento.
Conclusão
Todas as abordagens, estratégias e pilares citados anteriormente são cruciais para se posicionar de forma efetiva no varejo digital, sendo peça chave, a velocidade de implementação para atingir ótimos resultados.
Criar um processo claro de vendas online, com base nestes quatro pilares, será fundamental para impactar o consumidor 4.0.
Para ter resultados escaláveis, é preciso estar atento ao novo comportamento de consumo e movimentação do mercado. Mas, principalmente, deve-se entender que o funil tradicional de marketing já não é mais linear. Você deve estar em diversos canais, especialmente no digital.
Fonte: ecommercebrasil.com.br
