Com apoio câmeras e de drones, Suzano registra grupos de muriquis-do-sul em suas áreas

Com  apoio câmeras e de drones, Suzano registra grupos de muriquis-do-sul em suas áreas

Com apoio de câmeras instaladas nas copas das árvores e de drones, Suzano registra grupos de muriquis-do-sul em suas áreas

A presença da espécie ameaçada de extinção nas áreas da companhia reforça suas boas práticas de manejo florestal

Com o apoio de câmeras acopladas nas copas das árvores e de drones, a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, registrou 59 indivíduos da espécie muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides) em suas áreas em Pindamonhangaba (SP). A iniciativa, que faz parte do Programa de Conservação da Biodiversidade da companhia, é pioneira no setor privado na utilização de drones e câmeras nas copas das árvores para o monitoramento e conservação de primatas no Brasil. O registro de três grupos de aproximadamente 59 muriquis-do-sul em uma Área de Alto Valor de Conservação (AAVC) da empresa, reforça as boas práticas de manejo florestal da empresa nas regiões em que possui atuação.

Os Brachyteles arachnoides, conhecidos como muriquis-do-sul, são considerados os maiores primatas das Américas. A espécie é identificada como uma das mais ameaçadas, pois restam pouco mais de 1.200 indivíduos em todo o planeta, e está classificada como criticamente ameaçada de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

No segundo semestre de 2022, foram instaladas 13 câmeras em pontos estratégicos das copas das árvores para coletar informações em tempo real sobre os muriquis-do-sul e, no primeiro trimestre deste ano, foi possível analisar os dados coletados. Essa é uma das ações do Projeto de Conservação de Primatas Ameaçados em parceria com pesquisadores(as) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O objetivo do projeto é contribuir com a geração de informações sobre o uso do habitat da população de primatas, adaptando tecnologias com protocolos e métodos inovadores, como instrumentos decisivos para a conservação de espécies ameaçadas.

“Os nossos equipamentos são capazes de capturar informações em tempo real e realizar filmagens de até 30 segundos dos animais. As imagens são armazenadas e analisadas pela equipe da UFV e, posteriormente, compartilhadas com a Suzano”, explica Paulo Ricardo da Silva Rodrigues, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Suzano em São Paulo.

Nativo da Mata Atlântica, o primata é considerado um dos maiores “restauradores da floresta”, pois pode em apenas um dia dispersar sementes de até oito espécies de plantas, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), ajudando a conservar o bioma e a fragmentar matas nativas.

Segundo o coordenador, com o uso dessas tecnologias foi possível localizar outras espécies de animais no local. “Além dos muriquis-do-sul, conseguimos registrar outras espécies de animais: macaco-prego (Sapajus nigritus) e sauá (Callicebus nigrifrons). Os registros dos muriquis-do-sul foram realizados por drones, câmeras em copas de árvores, avistamento em trilha e registro de vocalização. Já para os sauás e macaco-prego foram por avistamento em trilhas e vocalização. Outras espécies de mamíferos foram registradas, como: Queixada (Tayassu pecari, espécie ameaçada de extinção) e Quati-de-cauda-anelada (Nasua nasua)”, reforça.

Atualmente, a Suzano dedica mais de 130 mil hectares no Estado de São Paulo à conservação da biodiversidade. As áreas da Unidade de Negócio Florestal de São Paulo (UNF-SP) estão inseridas em diferentes mosaicos de cobertura florestal e abrigam diversos tipos de vegetação dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. De modo geral, as áreas da empresa possuem remanescentes capazes de contribuir para a conservação de várias espécies, em especial as endêmicas do bioma ou ameaçadas de extinção.

“A Suzano possui reconhecimento nacional e internacional por suas práticas sustentáveis nas regiões em que atua. A descoberta do muriqui-do-sul nas áreas de conservação da empresa confirma o nosso compromisso com a conservação da biodiversidade e nosso propósito de Renovar a Vida a partir da Árvore”, finaliza Rodrigues.

Parceria

O monitoramento dos muriquis-do-sul faz parte do trabalho de conservação da Suzano que foi iniciado em 2006. Desde então, a companhia vem buscando novas tecnologias para auxiliar no desenvolvimento do programa. Em 2021, em parceria com pesquisadores(as) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), passou a utilizar drones para auxiliar no trabalho em Pindamonhangaba (SP). “Com novos aparelhos que usam tecnologia avançada, nós conseguimos avaliar a situação do local onde as espécies vivem e registrar os grupos de primatas, com ênfase nos muriquis-do-sul. Desta maneira é possível diagnosticar o território, a viabilidade populacional da espécie e da qualidade do seu habitat”, explica Fabiano Melo, professor e pesquisador do Departamento de Engenharia Florestal da UFV.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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