*Por Eduardo Vasconcellos, diretor financeiro e cofundador da VOLL
O piloto anuncia a chegada ao destino e a temperatura ambiente. De dentro da aeronave, o viajante corporativo informa à empresa que deu tudo certo. Ufa, que alívio! É que nem todo mundo sabe, mas a logística para organizar esse tipo de viagem não é tão simples, principalmente para grandes empresas que precisam gerenciar um alto volume de colaboradores em deslocamento para diferentes destinos.
Pesquisar, contratar e controlar serviços como passagens aéreas, translado terrestre e reserva em hotéis de centenas de colaboradores e executivos é desafiador. Por isso, há algum tempo, as companhias mais organizadas abandonaram as planilhas de Excel para fazer a gestão disso, apostando em tecnologias e serviços como o da VOLL, que automatizam todo o processo.
Mas, quem organiza essas viagens sabe que a logística não para quando o viajante chega ao aeroporto. Na cidade-destino, ele terá que contratar uma série de outros serviços para se manter ali e executar tudo o que precisa. Isso inclui desde a alimentação, passando pelos deslocamentos em compromissos, abastecimento do carro em posto de gasolina, pagamento de pedágio ou qualquer outra urgência que ocorrer.
E como é que a empresa organiza toda essa logística de maneira eficiente e segura, tanto para ela, quanto para o funcionário? Uma solução bem comum hoje é o cartão de crédito corporativo, que é emitido no nome do colaborador. Com ele em mãos, o viajante fica livre para fazer qualquer compra em estabelecimentos que tenham uma maquininha.
E aí vale ressaltar: qualquer compra mesmo. Salvo uma ou outra trava que a empresa pode colocar no cartão, o colaborador tem a liberdade de usar o meio de pagamento como quiser. Caso o uso seja inadequado a organização adotará suas medidas para contornar o prejuízo, mas essa será uma gestão reativa. Em outras palavras: o problema já existe e a empresa só tem uma opção que é lidar com ele.
Além disso, todo mundo que já teve um cartão alguma vez na vida sabe que perdê-lo ou esquecê-lo em algum lugar dá uma dor de cabeça danada. Não é muito diferente com o turista a negócios e a verdade é que a logística da viagem pode ficar bem complicada se o cartão corporativo for extraviado.
Isso nos faz pensar sobre as soluções para a garantia e o controle de gastos do turista a negócios. Vejam o mercado de pagamento digital: ele cresce em um ritmo acelerado. De acordo com um estudo da PwC e da Strategy&, o volume de pagamentos digitais no mundo deve aumentar em mais de 80% até 2025, com as transações passando de cerca de um trilhão para quase 1,9 trilhão por ano. Até 2030, o total deve quase triplicar.
O estudo mostrou que a conveniência do usuário é uma das macrotendências que afetam o futuro dos pagamentos no mundo. E eu fico pensando que para o viajante corporativo a vantagem vai além da conveniência: ele ganha segurança e autonomia. Da mesma forma, a logística para a empresa fica facilitada e ela passa a fazer uma gestão preventiva, uma vez que o meio digital permite controle em tempo real.
Outra tendência do mercado de pagamentos apontada pelo estudo da PwC é a inclusão de consumidores e de varejistas. No turismo corporativo isso é transformador, pois obviamente os viajantes a trabalho não estão apenas nas capitais do sudeste. Há milhares deles em fazendas, áreas de mineração e outras regiões menos abastecidas por estabelecimentos estruturados. Em alguns desses locais, os prestadores de serviços não aceitam cartão, mas todos eles têm um celular na mão.
A verdade é que a digitalização dos meios de pagamento atende a um pedido de socorro da democratização de acesso a serviços. Afinal, a solução não pode estar em um pedaço de plástico que leva dias para ser transportado e ainda pode ser danificado, perdido ou extraviado, e que, após seu uso, ficará por pelo menos 300 anos poluindo o planeta. Foi em busca de atender a esta dor do mercado que na VOLL criamos o VOLL Pay, solução de gestão de pagamentos feita por meio de transações instantâneas, de forma pré-conciliada e a partir de definição prévia da empresa sobre limites, valores e permissões.
A adoção desse método de pagamento digital parece mesmo ser um daqueles raros cenários em que todos ganham: o colaborador, que tem praticidade na hora de fazer suas compras; a empresa, que passa a fazer uma gestão segura dos gastos de seus funcionários; e o empreendedor que presta serviços em todos os cantos do Brasil e ganha acesso a milhares de turistas de negócios. Uma verdadeira revolução no turismo de negócios e na gestão de gastos em viagens corporativas.