Segundo o executivo, a Xiaomi tentará otimizar os custos dos produtos, mas celulares e outros dispositivos podem ficar mais caros
A escassez de chips vem afetando diversas indústrias de produtos eletrônicos nos últimos meses, inclusive o mercado de smartphones. Como já reportamos anteriormente, a Xiaomi é uma das grandes fabricantes que teve a produção afetada, e a crise pode impactar também no preço de celulares e outros produtos, de acordo com um pronunciamento recente do presidente da empresa, Xiang Wang.
A Xiaomi é amplamente conhecida por vender produtos com bom custo-benefício, oferecendo um hardware consideravelmente bom a preços competitivos. No entanto, segundo o executivo, a falta de chips está aumentando os custos da empresa, o que pode acabar levando a companhia a aumentar os preços para alguns de seus produtos.
Durante uma teleconferência para a apresentação dos resultados financeiros do último semestre de 2020, nesta quarta-feira (24), Wang afirmou que a empresa “certamente continuará a otimizar os custos dos dispositivos de hardware”, mas que “às vezes, poderá ter que repassar parte do aumento de custo para o consumidor, em diferentes casos”.
Escassez de chips deve aumentar preços em mais setores
A crise da falta de chips provocada pela alta demanda em meio à pandemia da COVID-19 vem dando o que falar em vários setores, desde consoles de videogame à indústria de carros. Especialistas acreditam que a escassez só deve ser amenizada em 2022.
A Qualcomm, uma das principais parceiras no fornecimento de processadores para a Xiaomi, está se desdobrando para atender aos pedidos das principais marcas de smartphones, segundo a Reuters, mas não se sabe até quando a produção será capaz de abastecer os compradores.
Quanto à Xiaomi, houve um aumento na receita anual de 24,8% no quarto trimestre de 2020, e um lucro líquido de 3,2 bilhões de iuanes.
Fonte: tecnoblog.net