No 2º dia da 34ª edição do Festuris, a se realizar em Gramado (RS) de 3 a 6 de novembro de 2022, no Serra Park, o empresário Carlos Prado, fundador e presidente do Grupo Tour House, lança a obra “Turismo – um grande negócio para o Brasil”. Evento vai acontecer a partir das 15h00 do dia 4 de novembro, no Espaço Business & Innovation e inclui apresentação da obra pelo autor, coletiva de imprensa e sessão de autógrafos.
A bordo de sua habitual discrição e simplicidade, Carlos Prado antecipa alguns temas relacionados ao lançamento do livro, cuja renda será revertida ao Instituo Educatodos, idealizado e presidido pelo autor, desde setembro de 2020. O livro constitui, a rigor, uma antologia de textos assinados por terceiros – manifestações relevantes de parceiros, empreendedores e amigos que, em comum, atuam para engradecer a atividade turística no país.
Sobre as características do livro, Carlos Prado diz que “se trata de um gesto. De uma atitude em favor do coletivo. Uma forma de praticar aquilo que temos proclamado – ou seja – ‘juntos somos mais fortes’. A pandemia C-19, que tanto nos desalentou e gerou sofrimento, despertou e fortaleceu o sentimento de solidariedade recíproca. Todos aprendemos que, acima das disputas concorrenciais, está a preservação saudável da nossa ‘galinha dos ovos de ouro’, que é o Turismo”.
O dirigente acrescenta que “apostar na vaidade pessoal do ‘eu sozinho’ não passa de ilusão. Afinal, o Turismo é uma cadeia amalgamada por elos. É um ecossistema regido pela complementaridade. Assim, esse livro chega para acrescentar ideias e reflexões. Para consolidar valores e propósitos que vimos cultivando. E, adicionalmente, para inspirar outras iniciativas ungidas pelo espírito de união entre quem vivencia e ama o Turismo”.
Virtudes do Turismo
Carlos Prado acredita que a iniciativa privada e poder público, juntos, podem promover a evolução do Turismo na direção do desenvolvimento sustentável do Brasil. “Sem demérito aos demais setores da economia brasileira, o Turismo é, por natureza, agregador. O relacionamento humano e interpessoal é essencial na hotelaria, nos meios de transporte, no agenciamento de viagens e na produção de eventos. O Turismo é um grande empregador de mão-de-obra. Gera e distribui renda”, enfatiza.
O Turismo responsável consegue agregar valor aos destinos, tanto para quem visita como para a população residente. É instrutivo e educativo, propicia a aquisição de novos conhecimentos, desmancha preconceitos e alarga horizontes. Ensina a respeitar e preservar os recursos naturais e a valorizar o legado histórico, arquitetônico, artístico e cultural construído pela mão do homem. “Esse conjunto vem ao encontro do conceito fundamental de desenvolvimento sustentável. Não por acaso, o Turismo é considerado a indústria da paz“, lembra Prado.
Sintonia
Carlos Prado entende que os conteúdos e propósitos do Festuris 2022, voltados para a ressignificação do Turismo, encontram ressonância na proposta do livro. “Basta fazer um retrospecto da evolução do destino Gramado, projetado para o Brasil e para o mundo por força da competência com que o Festuris vem se realizando, ao longo dos anos. Assim como o livro, que materializa a união de protagonistas em torno da superação e da crença no turismo, o Festuris catalisa tendências inovadoras. Trabalha com espaços segmentados, possibilita o posicionamento das marcas em diferentes nichos do mercado turístico”, assegura.
Parques Naturais do Brasil
As dimensões continentais do país favorecem a diversidade de ofertas de parques naturais. No entanto, a atividade turística requer investimentos planejados e adequados, para valorizar a experiência do visitante. “É preciso dedicar atenção à revitalização dos nossos parques naturais, para elevar o grau de atratividade dos mesmos. Investir em campanhas voltadas para a divulgação e orientação do turista, seja ele doméstico ou estrangeiro. Dentro da ideia de Turismo de Proximidade, só no Estado de São Paulo, há uma riqueza imensa de parques naturais, onde a Mata Atlântica é exemplo”, comenta Prado.
O autor do “Turismo – um grande negócio para o Brasil” considera que a pandemia C-19, que restringiu grandes deslocamentos, despertou a percepção de que há muitos atrativos pouco ou nada conhecidos num raio de 300 Km da origem do viajante. De carro ou de ônibus, pode-se planejar viagens economicamente viáveis e muito compensadoras. “O que falta? Certamente, temos que dar publicidade aos destinos. Torná-los mais e mais conhecidos e desejados. O papel das prefeituras municipais e das demais instituições locais é determinante”, salienta.
Movimento Supera
“Um dos traços mais marcantes do Movimento Supera, como ficou conhecido, foi uma espécie de descentralização participativa. Todos os protagonistas da iniciativa fomos vacinados contra o personalismo e o mandonismo. Imperou o senso colaborativo e voluntário. Nesse sentido, foi uma experiência de gestão horizontalizada, onde a comunicação online funcionou plenamente”, conta Carlos Prado.
Parra concluir, o empresário diz que “quando o Supera cumpriu o seu papel no enfrentamento da pandemia, todos saímos fortalecidos e melhores. Acredito que, hoje, o turismo brasileiro está bem mais amadurecido e articulado. No fundo, aprendemos a cultivar a ideia de fórum permanente, seja para lidar com questões pontuais que exigem mobilização rápida, seja para dar consistência a projetos de médio e longo prazo, que exigem interface com instâncias governamentais e da iniciativa privada”.