Projeto ‘Aprendizes – Digital’ retoma oficinas gratuitas de programação e robótica para alunos da rede pública de São Paulo

Projeto ‘Aprendizes – Digital’ retoma oficinas gratuitas de programação e robótica para alunos da rede pública de São Paulo

Em sua 2ª edição, as oficinas ministradas pela empresa Robomind, com patrocínio do Banco PAN, atendem crianças de três escolas da Zona Norte da capital

Apesar de a robótica ainda não ser uma realidade na maioria das escolas brasileiras, o ensino de Computação Básica foi aprovado para integrar a grade curricular do Ensino Fundamental a partir de 2023, seguindo as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Com essa conquista, o ensino atrelado à tecnologia pode se tornar uma importante ferramenta educacional e pedagógica, despertando a motivação dos alunos dentro e fora das salas de aula. 

Para ajudar a expandir a disciplina no ambiente escolar, a segunda edição do projeto Aprendizes – Digital, que teve início em março deste ano, retomou as atividades neste segundo semestre, e continua a oferecer acesso gratuito a cursos de robótica e programação para alunos e docentes de escolas públicas de São Paulo. Com duração de 1h30, as aulas são semanais e vão até o mês de dezembro. 

A segunda fase do projeto alcança cerca de 170 crianças entre 7 e 16 anos de três escolas da Zona Norte da capital paulista: E.E. Yolando Mallozzi, E.E. Dr. Miguel Vieira Ferreira e E.E. Sebastião de Souza Bueno. O objetivo é incentivar a inserção digital de maneira lúdica para estimular a criatividade, introduzindo conceitos básicos sobre robótica e programação e sua ampla atuação no campo das artes visuais.

Como funciona? 

As oficinas, ministradas pela empresa de robótica educacional Robomind, usam como base o material da LEGO® Education WeDo 2.0, que dá aos alunos a possibilidade de produzir seus próprios robôs e, por meio de um tablet – também fornecido pelo projeto –, programar os comandos e movimentos da criação. Os tablets e kits LEGO® serão doados às escolas participantes para que o projeto tenha continuidade, mesmo que não haja a renovação do patrocínio no futuro. 

“Com a iminente incorporação da computação à grade regular, a alfabetização digital oferecida pelo projeto a docentes e alunos é o pontapé inicial para que as escolas estejam na vanguarda de instituições do ensino público”, conta Ítalo Azevedo, Gestor Cultural da Muda Cultural. 


Atuação com docentes

Além de beneficiar os alunos, o projeto também oferece mensalmente um curso de formação para os docentes das instituições, que até novembro contemplará cerca de 60 professores mensalmente. Além disso, a metodologia das oficinas de robótica têm como foco central o trabalho em equipe, possibilitando trocas de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e objetivos. 

Segundo Larissa Oliveira, Coordenadora Técnica e Pedagógica da Robomind, os docentes que atuam com as aulas de educação tecnológica possuem orientação para que esse tema seja discutido na grande maioria das aulas. 

“São tratados temas como o impacto da tecnologia na sociedade, a mudança do perfil no mercado de trabalho, além da substituição do homem pelos robôs nas profissões de base e altamente ‘repetitivas’, incluindo novas profissões. Isso tudo é apresentado aos alunos em forma de rodas de debate, vídeos que causam impacto e estimulam o pensamento crítico, cultural e científico e através do projeto Innovation, que gera o estímulo ao desenvolvimento de ciência”, explica.

Benefícios para os alunos

Patricia Maria, professora de Artes e Linguagens Artísticas na E.E. Miguel Vieira Ferreira, pondera que, mesmo os alunos sendo um pouco jovens para entender o mercado de trabalho e a associação da robótica com ele, os professores apontam os benefícios do projeto e as futuras possibilidades que ele pode trazer.

“Um grande ponto positivo é que os alunos já perceberam que o trabalho em grupo precisa ser organizado, precisam respeitar uns aos outros, esperar a vez. Isso se reflete nas demais disciplinas e traz impactos positivos. Além disso, percebemos que o pensamento utilizado depois do projeto mudou para melhor. Eles usam o pensamento da robótica para outras atividades”, comemora. 

Perspectiva de expansão

No final das atividades das oficinas haverá, em formato de exposição, um evento de finalização com convite para a participação dos pais, professores e outros colegas a adentrarem no universo da robótica, além da apresentação de alguns dos robôs montados e programados, bem como suas aplicabilidades. 

“Por buscarmos trabalhar a relação entre tecnologia e artes visuais, neste momento traremos robôs pintores e desenhistas, que mostram o impacto da cultura digital no fazer artístico. Neste evento faremos, também, a entrega de certificados para os alunos participantes, em um momento simbólico de fechamento de ciclo. Para o próximo ano, queremos expandir não só para mais escolas, como para outros estados do Brasil, sempre com foco em escolas públicas, nas quais o acesso a esse tipo de atividades e materiais é mais escasso”, finaliza o gestor da Muda Cultural. 

Este ano, o projeto conta com o patrocínio do Banco PAN e é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, que permite que empresas invistam em projetos socioculturais por meio da dedução de Imposto de Renda. 

“O investimento social privado destinado a projetos sócio-culturais como Aprendizes – Digital é a oportunidade para que as empresas beneficiem escolas públicas e atrelem suas marcas a iniciativas que realmente geram impacto”, acrescenta Ítalo.


Sobre o Banco PAN

O Banco PAN S.A. (BPAN4) é um dos principais bancos brasileiros, controlado pelo Banco BTG Pactual S.A. Possui patrimônio líquido de R$ 5,7 bilhões e atua como uma plataforma digital completa focada em pessoas físicas, oferecendo ampla gama de produtos por meio de tecnologia. Suas principais linhas de negócio envolvem banking, crédito, meios de pagamentos, seguros, investimentos e marketplace.

Sobre a Muda Cultural

A Muda Cultural é uma agência especializada na criação de estratégias, gestão de patrocínios e realização de projetos culturais financiados por leis de incentivo. Há mais de dez anos no mercado cultural, a empresa tem como missão qualificar a experiência de vida das pessoas e expandir suas potencialidades ao promover contatos de diferentes comunidades com a arte e a cultura. Sob esse propósito, a Muda conecta marcas a seus públicos de interesse, seja na gestão de investimentos sociais privados ou na concepção e desenvolvimento de projetos. Com uma extensa rede de colaboradores e parceiros, a agência navega entre os universos artístico, de produção e de gestão cultural, o que engloba concepção, curadoria artística, produção de conteúdo, planejamento e execução de iniciativas culturais. Para saber mais, visite: http://mudacultural.com.br/.

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