Muitas pessoas têm o entendimento que, durante os dias mais frios, os passeios devem se limitar a cidades não praianas. Mas, em Paraty essa máxima cai por terra, com a cidade pronta e linda para receber os visitantes com uma infinidade de atividades, um polo gastronômico de altíssimo nível e roteiros históricos que poucas cidades tem no país.
O inverno é a estação mais seca de Paraty, com céu claro e sol a pico. Os preços são convidativos e o friozinho pode ser excelente para uma taça de vinho ao anoitecer no Centro Histórico. No inverno, que dura quatro meses, a temperatura máxima, em média, é de 26 graus, sendo o mês mais frio o de julho.
Paraty foi “descoberta” na década de 60 quando empresários paulistas fizeram um loteamento na Praia do Jabaquara e construíram uma estrada até Paraty. De lá para cá o turismo se fortaleceu e transformou o município em um destino nacional e internacional, com a chegada de muitos empreendimentos e a valorização de seu vasto patrimônio.
Mas, o que fazer em Paraty durante a época mais fria do ano? Os visitantes vão se surpreender com as possibilidades que ela oferece, mesmo no inverno. A opção quase obrigatória é um passeio pelo seu Centro Histórico. Nenhuma modificação pode ser feita em suas edificações, até mesmo a pintura, sem o aval feito pela prefeitura e órgãos de conservação do Patrimônio Histórico. As ruas centrais, que guardam o calçamento original de pedras, só podem ser percorridas a pé, uma vez que é proibido o tráfego de veículos. Essa é uma viagem no tempo, pois todo casario remete ao século XIX.
No inverno, as águas transparentes das praias, os passeios de saveiros e barcos são outra opção natural para os visitantes. O lugar tem nada menos que trezentas delas, espalhadas pelo continente e ilhas. As vias de acesso, para grande parte, são feitas por intermédio de barcos. Existem ainda roteiros que incluem mergulhos e caminhadas em áreas de proteção ambiental, incluindo visitas as ruínas na Baía de Paraty, tudo feito por profissionais credenciados e com as devidas licenças expedidas pelos órgãos competentes.
As trilhas em meio as montanhas, que servem de acesso a cachoeiras e rompem a Mata Atlântica nativa servem como atrativos e angariam mais adeptos, despertando assim a sua vocação para o ecoturismo. As montanhas mais impressionantes são a Serra Geral de Paraty, onde se localiza ao Serra da Bocaina, e o pico mais alto é o Cuscuzeiros com 1227 metros. E ainda têm as cachoeiras.
Paraty mantém uma infraestrutura completa para atender os turistas. São dezenas de opções de hospedagens, com apartamentos de luxo, ou não, todos incluindo café da manhã. Nos restaurantes, os cardápios oferecidos são variados, oferecendo frutos-do-mar até carnes e massas. Tem também inúmeros bares com música ao vivo. Destaque também deve ser dado ao artesanato local, sendo que os preços são para todos os bolsos.
Sandi Hotel é o destino preferido de turistas por décadas
Entre tantas opções, surge o ícone de Paraty, o imponente Sandi Hotel. Localizado no coração do Centro Histórico, possui o conceito do Quadrado Mágico, que nasce para que o visitante tenha a sensação de ter uma Paraty só para ele. Ficam localizados no quarteirão que abriga o Sandi Hotel, outros espaços pensados para gerar valor e experiências únicas para os hóspedes, entre eles a Gelateria Miracolo, com o melhor sorvete artesanal da cidade, o Bar Apothekario, dedicado a alta coquetelaria, em parceria com Alê D’Agostino (melhor barman de São Paulo), que ainda abriga uma galeria com exposição permanente do primeiro mapa do Brasil e litogravuras de mais de 200 anos com as temáticas de fauna e flora brasileira, incentivando a arte local.
Também foi criada a Néctar Experience, que funciona dentro do hotel como uma operadora de turismo que customiza as experiências para os hóspedes de acordo com o perfil de cada um. Ela atua de forma exclusiva para quem se hospeda no Sandi Hotel, o que torna ainda mais atrativa e única a experiência de estar em Paraty. Outra boa novidade é o atelier de cerâmica, criado para que cada pessoa que estiver no hotel tenha a oportunidade de criar suas próprias peças, com a orientação de um profissional renomado da cidade com mais de 28 anos de trabalho com arte em cerâmica.
Sem dúvida, não faltam argumentos para que Paraty e o Sandi Hotel estejam dentro do planejamento de viagens de férias de todos os turistas do Brasil e do mundo.
Sobre o Sandi Hotel
O casarão do século XVIII que abriga o Sandi Hotel já foi a primeira escola de Paraty. A construção colonial estava abandonada, em meados dos anos 80, quando o empresário Alexandre Adamiu se apaixonou por sua esposa, Sandra Foz, e também pela cidade que ela amava. Grande empresário do cinema, presidente da Paris Filmes, Alexandre era também um visionário. Conta-se que foi em uma noite alegre, entre amigos, pelos bares da cidade, que ele decidiu arrematar o casarão, que reúne um conjunto de seis casarões, em uma esquina, no coração do Centro Histórico. Depois de uma longa reforma, ele presenteou Sandra com o Sandi Hotel, perto de 1990. A pousada foi batizada em homenagem ao filho único do casal. O Sandi Hotel já nasceu como uma estrela. Alexandre teve ainda a ideia incluir um anúncio da pousada nas fitas VHS distribuídas pela Paris Filmes. Foi um sucesso. O Sandi Hotel logo se tornou uma referência no imaginário dos brasileiros. Há dez anos, o próprio Sandi e sua mãe, Sandra, assumiram a administração da pousada, conservando a tradição do bem receber e a vontade de inovar e se renovar, sempre.