Narração de histórias no Jardim de Esculturas com o Grupo êBA. (Foto: Fernanda Keiko)
Além da participação de artistas presentes no 37° Panorama da Arte Brasileira – sob as cinzas, brasa, o MAM oferece uma programação da Semana Sinais na Arte com artistas e educadores surdos.
No mês de setembro, a programação do MAM Educativo conta com ativações na obra “O japamala do maior Buda do ocidente”, como também, a participação de artistas presentes no 37° Panorama da Arte Brasileira – sob as cinzas, brasa. O artista André Ricardo com o encontro “Conhecendo a Pintura de Têmpera Ovo” direcionado para professoras/es, educadoras/es, pesquisadoras/es, estudantes e artistas. A atividade “Desenhando com Tadáskía” com a artista e educadora, aberta ao público em geral.
Ainda neste mês, o MAM Educativo conta com a programação da Semana Sinais na Arte, pensada a partir do protagonismo de artistas, educadores e pesquisadores surdos com diversas ações que vão desde narração de história até encontros para professoras/es, educadoras/es, estudantes e artistas.
Na 16ª Primavera de Museus com a temática “Independências e museus: outros 200, outras histórias”, o educativo mam convida o público para “Ativações na obra Meio Monumento: Como desmonumentalizar acervos? com Bruno Moreschi e Rafael Pagatini” com mediação da artista Giselle Beiguelman e Renato Cymbalista.
O agendamento de visitas com o educativo mam no 37° Panorama da Arte Brasileira – sob as cinzas, brasa, segue disponível a todos os perfis de grupos, pode ser feito pelo e-mail educativo@mam.org.br, para grupos a partir de 10 pessoas.
03/09 (sáb) às 10h30
Família MAM
Ativação da obra “ O japamala do maior Buda do ocidente”
Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Inspirados em Dagmar, artista ceramista, e em uma residência artística ao Mosteiro Zen, os artistas RodriguezRemor criam a obra “O Japamala do maior Buda do ocidente”. Neste encontro, o público é convidado a criar contas cerâmicas para formar um japamala que dará 108 voltas no chão em torno do seu próprio centro. Venha participar com a gente.
03/09 (sáb) às 15h
Contatos com a arte
Conhecendo a Pintura de Têmpera Ovo com André Ricardo
Encontro presencial para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Partindo das pinturas que apresenta no 37° Panorama de Arte Brasileira, o artista André Ricardo propõe uma vivência com a técnica de pintura a têmpera ovo. abordagem da atividade será prático-teórica, contemplando tanto o contato com os materiais e procedimentos básicos da técnica, mas também uma breve incursão histórica, chamando a atenção para o uso desta técnica em seu trabalho e na obra de artistas que o influenciaram.
André Ricardo (1985 – São Paulo/SP) é formado em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil, Portugal e, mais recentemente, na Espanha e Reino Unido. Suas obras integram coleções privadas e acervos públicos como o Instituto Inhotim (Brumadinho/MG), Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo/SP), MAC – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (São Paulo/SP), Museu de Arte de Ribeirão Preto (Ribeirão Preto/SP), Casa da Cultura da América Latina da Universidade de Brasília (Brasília/DF), Museu Casa do Olhar Luiz Sacilotto (Santo André/SP), entre outros
04/09 (dom) às 12h
Domingo MAM
Breaking Ibira
Atividade presencial, livre. Aberta ao público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM).
Sem inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência. Esta edição do Breaking Ibira será realizada em forma de mostra de dança competitiva (batalhas de breaking), onde os dançarinos poderão, segundo as expressões do breaking e da cultura hip hop, desafiarem a si mesmo e a outros dançarinos numa forma de confraternização mista, envolvendo momentos de expressão livre com expressão direcionada. Em razão da pandemia serão seguidos e recomendados todos os protocolos exigidos pela prefeitura da cidade de São Paulo.
Breaking Ibira é um evento criado por b.boys que tem por objetivo reunir b.boys e b.girls, amantes da cultura urbana e do hip-hop, assim como de outras modalidades artísticas, para encontrar desafios através da dança e expressar sua criatividade e habilidade em suas sessions (sequências organizadas de passos de breaking). Desde 2017, em parceria com o MAM Educativo, o evento tem atraído pessoas de diversas regiões de São Paulo e um público significativo, tanto de praticantes de breaking quanto de admiradores da cultura de diversas regiões, inclusive de países da América Latina como Argentina, Peru e Venezuela.
10/09 (sáb) às 14h
Contatos com a arte
Encontro presencial para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Brasileiro perdido no personagem – imagem, ficção e imaginário com Laryssa Machada
Em tempos de excesso de imagem e informação, entregar nitidez e simbologia parece mais importante que processar a permanência dos próprios corpos e territórios – e garantir as práticas cotidianas que nos mantém produzindo saúde e bem-viver. Como a repetição de dados impede que troquemos do canal colonial? Quais novas narrativas estamos evocando a partir das imagens que produzimos? Que significados se perpetuam nos gestos?
>>> criar o que se quer ver.
Laryssa Machada é artista visual, fotógrafa e filmmaker. nascida em porto alegre – RS (1993), atualmente vive em salvador – BA. Constrói imagens enquanto rituais de descolonização e novas narrativas de presente/futuro. Estudou jornalismo, ciências sociais e artes; aprendeu um tanto mais com a cadência bonita do samba. Seus trabalhos discutem a construção de imagem sobre lgbt’s, indígenas, povo da rua – caminhando pela desinvasão brazil enquanto prática de educação visual.
10/09 (sáb) às 15h
Família MAM
Monumento em movimento
Atividade presencial, para crianças a partir de 4 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Já pensou o que é e para que serve um monumento? Como eles surgem? Quais os lugares das cidades eles ocupam? E ainda, que figuras ou momentos históricos eles representam? Partindo destas e de outras tantas perguntas que surgem no encontro com obras como Meio Monumento e Inventário dos gestos: contra monumentos para uma cidade das mulheres, presentes no 37º Panorama da Arte Brasileira – Sob as cinzas, brasa, criaremos gestos, movimentos e imagens que expandem os limites e significados do que é e pode ser um monumento hoje.
11/09 às 15h
Domingo MAM
Desenhando com Tadáskía
Atividade presencial, livre. Aberta ao público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM).
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
Neste encontro a artista Tadáskía apresenta ao público diverso do MAM uma proposta de desenho tal como uma brincadeira: ao perceber as linhas, os traços, cores e formas enquanto elementos que compõem a imaginação, inclusive para serem livres no papel. Partindo de um mix entre desenho de observação e desenho cego a artista propõe pequenas orientações que podem, à medida que as exercitamos em grupo, soltar uma visão única do ato de desenhar.
Tadáskía (n. 1993, Brasil) é uma artista e escritora negra e trans radicada entre Rio de Janeiro e São Paulo. Seu trabalho em desenho, fotografia, instalação e têxtil mobiliza histórias, geografias e as relações materiais e imateriais que podem surgir entre o mundo e os seres vivos. Através de sua prática, ela busca elaborar também as experiências visíveis e invisíveis da diáspora negra, resultantes de encontros familiares e inusitados. Tadáskía já expôs no Museu de Arte do Rio, Paço Imperial e EAV Parque Lage, no Rio de Janeiro; no Framer Framed, em Amsterdã; no ISLAA, em Nova York; no Triangle Astérides, em Marselha; na Madragoa, em Portugal; e na Sé, Pivô, Auroras e na Casa de Cultura do Parque, em São Paulo.
14/09 (qua) às 15h
Contatos com a arte
Visita virtual ao Jardim de Esculturas com educativo mam
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade. Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo. Com intérpretes de Libras.
Percurso lúdico pelo Jardim de Esculturas do mam, com propostas poéticas e práticas pedagógicas de interação com as obras do acervo do museu a céu aberto. O Jardim de Esculturas é a exposição mais acessível e de interesse dos mais diversos públicos, podendo ser visitado também virtualmente. Esta visita faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.
15/09 (qui) às 16h
Contatos com a arte
Conversa com Laryssa Machada e Eliara Antunes
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade. Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo. Com intérpretes de Libras.
Neste encontro virtual com o Educativo MAM, a artista Laryssa Machada convida a cacica Eliara Antunes da aldeia Yaka Porã TI do Morro dos Cavalos em Santa Catarina, para uma entrevista e escuta, partindo da reflexão de suas obras presentes no do 37º Panorama da Arte Brasileira – Sob as cinzas, brasa.
Eliara Antunes é coordenadora da comissão Nhemongueta, comissão de caciques guarani do estado de Santa Catarina e cacica da aldeia Yaka Porã TI, Morro dos Cavalos.
Laryssa Machada é artista visual, fotógrafa e filmmaker. Nascida em porto alegre – RS (1993), atualmente vive em salvador – BA. Constrói imagens enquanto rituais de descolonização e novas narrativas de presente/futuro. Estudou jornalismo, ciências sociais e artes; aprendeu um tanto mais com a cadência bonita do samba. Seus trabalhos discutem a construção de imagem sobre lgbt’s, indígenas, povo da rua – caminhando pela desinvasão brazil enquanto prática de educação visual.
17/09 (sáb) às 15h
Família MAM
Vivência de grafismos indígenas com Anderson Kary Báya (Povo Tariano) e Silvio Romão (Povo Tukano)
Atividade presencial, para crianças a partir de 7 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
A vivência proporciona experiências e aprendizados estéticos para mostrar novas formas de diálogos sem a fala e a escrita convencional. Trazendo diversos saberes indígenas e artísticos que trazem liberdade criativa para crianças através dos significados dos grafismos indígenas e ao mesmo tempo ensinando sobre o modo de pensar e se conectar com a natureza. Para que assim se consiga contar suas próprias histórias através dos grafismos feitos na vivência.
Anderson Kary Báya é artista indígena de Iauaretê (AM), pesquisador da cosmovisão, das danças, dos cantos e dos grafismos de seus povos Tariano e Tukano. Iniciou suas atividades artísticas oficialmente em 2003, atuando como músico no grupo de artes Dyroá Báya. Depois disso teve suas primeiras experiências no teatro e dança com a Cia. Uatê. Em 2008 iniciou suas participações no cinema e na TV, em curtas, longas metragens e seriados. Atualmente organiza vivências diversas relacionadas às culturas indígenas em comunidades pedagógicas formais e não-formais, e é artista-educador do Programa de Iniciação Artística (PIÁ – 2021, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo).
Silvio Romão Tukano, nasceu no distrito de Iuaretê Médio Rio Waupés comunidade Juquira – Município de São Gabriel da Cachoeira – Amazonas. Atuante como historiador tradicional do mito tukano, artesão, professor e conhecedor da medicina tradicional. Residente na cidade de Manaus a vinte seis anos.
18/09 (dom) às 11h
Domingo MAM
Ativação da obra “O japamala do maior Buda do ocidente”
Atividade presencial, livre. Aberta ao público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM).
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
Inspirados em Dagmar, artista ceramista, e em uma residência artística ao Mosteiro Zen, os artistas RodriguezRemor criam a obra “O Japamala do maior Buda do ocidente”. Neste encontro, o público é convidado a criar contas cerâmicas para formar um japamala que dará 108 voltas no chão em torno do seu próprio centro. Venha participar com a gente.
18/09 (dom) às 15h
Domingo MAM (Semana Sinais na Arte)
Sarau Sinaliza com Coletivo Mão Dupla
Atividade presencial, livre. Aberta ao público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Sem inscrição prévia.
Acessível em Libras.
O Sinaliza busca fomentar, refletir e reformular a cultura poética, entendendo os lugares que ocupamos através da poesia sinalizada em sua expressividade através dos corpos que falam Libras. Neste Sarau, duplas formadas por poeta surdo e poeta ouvinte, incluindo membros do Coletivo Mão Dupla e participantes da oficina de poesia bilíngue, apresentarão suas poesias e performances. O sarau é um evento livre para todos os públicos, para ouvintes e surdos, para quem é poeta e quem não é, para adultos, crianças e quem mais se interessar.
Mão dupla é o trânsito entre língua de sinais e artes visuais. Somos um coletivo de artistas, surdos e ouvintes, que desenvolve pesquisa e prática artística através da visualidade. Temos o objetivo de propor encontros entre surdos e ouvintes, divulgar a Libras e as culturas surdas, cultivar a acessibilidade na cultura para além dos eixos centrais e estimular a produção artística de pessoas surdas. Realizamos diversas ações. Dentre elas, publicações, oficinas, murais, poesias e performances, Slam e rodas de conversa. Em 2019 o projeto foi contemplado pelo edital Aluno-Artista do SAE- Unicamp e em 2020 realizou uma parceria com o projeto Ainda Algo Antes de Deitar, de Lucas Michelani, pelo Proac. Em 2021, participou da programação do Festival de Culturas Surdas do Itaú Cultural. Em 2022, o coletivo foi proponente da oficina Livreto de Dobras no MAM São Paulo; realizou uma parceria com o projeto Mostra Libras: Performances Visuais, pela Lei Aldir Blanc; participou com obras e performance na exposição Diagnóstico da Cigarra, de Rosilene Fontes, no Espaço Marco do Valle em Campinas; e integrou a programação do 16º Feverestival – Festival Internacional de Teatro de Campinas, com Oficina de Poesia Bilíngue e Sarau Sinaliza.
20/09 (qui) às 16h
Semana Sinais na Arte
Contatos com a Arte
Criando coletivos poético-performáticos, com Leonardo Castilho e Erika Mota
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Com inscrição prévia.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Com intérprete de Libras.
Leonardo Castilho e Erika Mota compartilham diferentes procedimentos de criação performáticas a partir de inspirações poéticas que podem surgir através do encontro em coletivo. Considerando a dimensão pública da arte e o constante interesse em inventar formas de comunicação, os artistas enfatizam a importância da identidade surda na construção poética.
Erika Mota é pedagoga, tradutora e intérprete de Libras. Integrante do grupo Corposinalizante, co-autora e co-curadora do Projeto LiteraSurda, no Sesc Paulista e Sesc Campo Limpo, em 2018 e 2019. Atua como intérprete de Libras na esfera cultural em diversas linguagens artísticas, nas principais instituições culturais como: MAM São Paulo, Itaú Cultural, FliP, Sesc, Mostra de Teatro Panorama Petrobras-SP, Bienal, além de participação no Rock in Rio 2017.
Leonardo Castilho é artista, educador, produtor cultural, performer, influencer e ator em teatro e TV, MC do Slam do Corpo, idealizador e responsável pelas equipes Vibração e Sencity no MAM São Paulo. Ex-diretor de cultura da Associação de Surdos de São Paulo –
ASSP, é artista residente do Festival Clin D’Oeil (Reims, França), trabalhou por mais de 15 anos no setor educativo MAM São Paulo, onde atuou como produtor de Acessibilidade, educador e professor no Programa Igual Diferente. Desde 2008 é integrante do Corposinalizante, projeto que recebeu alguns prêmios, como o 1º lugar no Prêmio Darcy Ribeiro 2009 (IPHAN/MinC).
22/09 (qui) às 14h
Contatos com a arte (16ª Primavera de Museus com a temática “Independências e museus: outros 200, outras histórias)
Ativações na obra Meio Monumento: Como desmonumentalizar acervos? com Bruno Moreschi e Rafael Pagatini
Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do mam.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Meio Monumento é um dispositivo para ativar o debate sobre os monumentos e os desafios da descolonização dos espaços públicos em São Paulo e nas cidades brasileiras. Para tanto, promove uma série de encontros que discutem, sob diferentes perspectivas, alternativas e condicionantes para desmonumentalizar o patrimônio e seus monumentos incômodos. No segundo encontro, Meio Monumento recebe o artistas e professores Bruno Moreschi e Rafael Pagatini para discutir: Como desmonumentalizar as estéticas da memória?
Bruno Moreschi é Doutor em História da Arte pela Unicamp, coordenador do GAIA (Grupo de Arte e INteligência Artificial – C4AI Inova-USP) e pesquisador da Cambridge University e do grupo de investigação Tierra Comun. Seu trabalho contempla métodos de ativação de obras tidas como referenciais para a História da Arte, a partir de procedimentos coletivos e de crítica dos processos de contrução das linguagens de programação.
Rafael Pagatini trabalha principalmente com procedimentos associados a gravura, a fotografia e a instalação. Sua produção recente se caracteriza pela crítica da sociedade contemporânea através da investigação das relações entre arte, memória e política. É doutorando em Artes na Unicamp e mestre em Artes Visuais pela UFRGS.
24/09 (sáb) às 11h
Família MAM (Semana Sinais na Arte)
Narração de histórias no Jardim de Esculturas com Grupo êBA
Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Sem inscrição prévia.
Com intérprete de Libras.
Nesta proposta, será realizado um percurso pelo Jardim de Esculturas, costurado por narrativas que desvendam sua história e despertam diferentes formas de ver e perceber as obras. As histórias e brincadeiras envolvem, divertem e resgatam a cultura da infância. No repertório, contos da literatura oral e escrita, numa proposta bilíngue, onde tudo deve fazer sentido para aqueles que ouvem e que não ouvem. Para isso, os gestos, ritmos corporais, vibrações e recursos visuais são usados e abusados, para que todos possam participar.
Grupo Êba nasceu em 2012, com o objetivo de proporcionar um novo tipo de encontro entre culturas. As histórias, brincadeiras e músicas transformaram-se em instrumentos para chegar até as crianças, levando leitura, alegria e muita imaginação. É formado por Amanda Lioli, pedagoga e intérprete de LIBRAS, Brunna Talita, contadora de histórias e educadora e Li Albano, psicóloga social e percussionista, além de contar com a participação de artistas surdes.
24/09 (sáb) às 14h30
Família MAM (Semana Sinais na Arte)
Brincadeiras na palma da mão – com Grupo Êba
Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Sem inscrição prévia.
Com intérprete de Libras.
As brincadeiras populares constituem parte significativa da cultura de um povo, fazem parte da construção de sua identidade. Por isso o gRUPO êBA quer juntar crianças de todas as idades, lugares, surdas ou ouvintes, para brincarem juntas! Como uma criança ouvinte pode brincar com uma surda? Como podemos cantar “atirei o pau no gato” ou “o sapo não lava o pé” em Libras, de um jeito acessível e divertido para todos? Com estas questões em mente, vamos passar o desafio para o corpo e juntos criar e repensar brincadeiras, trava-línguas e cantigas que façam sentido para quem ouve e para quem não ouve.
Grupo Êba nasceu em 2012, com o objetivo de proporcionar um novo tipo de encontro entre culturas. As histórias, brincadeiras e músicas transformaram-se em instrumentos para chegar até as crianças, levando leitura, alegria e muita imaginação. É formado por Amanda Lioli, pedagoga e intérprete de LIBRAS, Brunna Talita, contadora de histórias e educadora e Li Albano, psicóloga social e percussionista, além de contar com a participação de artistas surdes.
25/09 (dom) às 11h e 15h
Domingo MAM (Semana Sinais na Arte)
O desenho e o livro sem fio, oficina com Coletivo Mão Dupla
Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Verificar local no dia na recepção do MAM).
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Com intérprete de Libras.
Oficina presencial em dois horários com o Coletivo Mão Dupla. Será realizada uma apresentação de referências visuais e experimentações do coletivo e articulada uma proposta prática em que cada participante utilizará papel e caneta para desenhar, tendo as costas uns dos outros como apoio, em fila, como um “telefone sem fio”. Um primeiro participante inicia o desenho e os demais devem tentar copiar pela sensação tátil das costas. Ao final, os desenhos se tornarão um mini livro.
Coletivo Mão Dupla é o trânsito entre língua de sinais e artes visuais. É um coletivo de artistas surdos e ouvintes que desenvolve pesquisas teóricas e práticas através da visualidade. Com o objetivo de propor encontros entre surdos e ouvintes, divulgar a Libras e as culturas surdas, cultivar a acessibilidade na cultura para além dos eixos centrais e estimular a produção artística de pessoas surdas, realiza diversas ações. Dentre elas, publicações, oficinas, murais, poesias, Slam e rodas de conversa. Em 2019, o projeto foi contemplado pelo edital Aluno-Artista do SAE-Unicamp, e em 2020 realizou uma parceria com o projeto Ainda Algo Antes de Deitar, de Lucas Michelani, pelo ProAC. Em 2021 participou da programação artística do Festival de Culturas Surdas do Itaú Cultural.
Bruno Vital, surdo, é formado em artes visuais, com curso de extensão em Culturas Surdas na Contemporaneidade: Criações e Vivências Artísticas (2019), promovido pelo Itaú Cultural em parceria com o Instituto Singularidades. Foi educador de acessibilidade no Sesc Belenzinho (2015) e participou como educador de acessibilidade cultural em diversas instituições culturais como como Sesc SP, Fundação Bienal, Instituto Tomie Ohtake e MIS SP. Atua no desenvolvimento de ações colaborativas, tendo realizado a exposição Utopias fragmentadas: anomalias cotidianas, na Comuna Sagaz (São Paulo). É artista integrante do coletivo Mão Dupla.
João Pedro Acciari, surdo de nascença e usuário de implante coclear desde os 5 anos de idade, cresceu convivendo com a família e amigos ouvintes, até que aos 17 anos teve contato melhor com a língua de sinais (Libras), ficou fluente e começou a transitar entre os universos ouvinte e surdo. Desde criança gosta de desenhar, pintar, e todos os tipos de artes. Formado em Design Gráfico desde 2019, atualmente trabalha na área e também como ilustrador. É artista integrante do coletivo Mão Dupla.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.