Professora da UMC explica como a agroecologia pode diminuir o impacto ambiental gerado na produção de alimentos.
A economia do Alto Tietê se destaca através da agricultura. O “Cinturão Verde” é responsável pelo abastecimento da Capital e de várias outras regiões do Brasil, com grande destaque para a produção de flores e folhosas. Neste cenário, o termo “agroecologia” surge com a promessa de melhorar a qualidade da produção e diminuir os impactos ambientais do setor.
A professora do Mestrado de Políticas Públicas Ambientais da UMC, Renata Jimenez Scabbia, explica que a Agroecologia é a junção da Ecologia e Agricultura que tem como objetivo integrar as atividades agropecuárias com o meio ambiente. As práticas agroecológicas envolvem questões políticas, culturais e sociais relacionadas ao cultivo.
Este tipo de prática agrícola privilegia o uso dos recursos naturais com mais consciência, mantendo e respeitando o que a natureza oferece ao longo de todo o processo produtivo. “A Agroecologia surge para diminuir os impactos negativos da nossa produção de alimentos sobre a qualidade da água, do solo e do ar, e, claro, também sobre as florestas e os animais”, afirma.
Agroecologia no Alto Tietê
O “Cinturão Verde” é formado pelos municípios de Arujá, Biritiba, Guararema, Mogi das Cruzes, Salesopólis, Santa Isabel e Suzano. De acordo com Renata Jimenez Scabbia o clima fresco e ameno, devido à alta altitude, favorece o desenvolvimento de verduras na região e garante uma maior qualidade nos produtos.
“A Agroecologia usa em atividades de cultivo e de criação de animais, por exemplo, princípios ecológicos para que tenhamos uma agricultura sustentável; ou seja, uma agricultura que possa garantir, para as gerações do presente e do futuro, uma alimentação saudável e uma feliz convivência com a natureza”, explica a professora.