37ª edição do Panorama da Arte Brasileira – MAM São Paulo anuncia obras inéditas e programação

37ª edição do Panorama da Arte Brasileira – MAM São Paulo anuncia obras inéditas e programação

Composta por 26 artistas, a edição tem como título “Sob as cinzas, brasa” e acontece a partir do dia 23 de julho


Giselle Beiguelman, Meio monumento, 2022 | Crédito imagem: Divulgação

“Sob as cinzas, brasa” é o título e conceito proposto pelos curadores  Claudinei Roberto da Silva, Vanessa Davidson, Cristiana Tejo e Cauê Alves para a 37º edição do Panorama de Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo, que tem patrocínio da EMS e do Instituto Cultural Vale. A curadoria levanta soluções artísticas que refletem sobre o enfrentamento do cenário de emergência das pautas sociais e ambientais no Brasil, se comprometendo com a promoção de igualdade étnica, de gênero e classe. Composta por 26 artistas, a edição deste ano traz um número significativo de obras inéditas e comissionadas, voltadas à diversidade e pluralidade da produção artística, mas que ao mesmo tempo dialogam e criam aproximações entre si. 

Para os curadores do 37º edição do Panorama de Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo: “A experiência com a arte pode retomar nossa capacidade de projetar o futuro, de imaginar utopias, já que estamos no meio da catástrofe tentando apagar incêndios – e incendiando símbolos coloniais. Para algumas sociedades arcaicas, o futuro está justamente no passado, na relação com os ancestrais, ou seja, distante da visão vanguardista moderna de estar à frente do próprio tempo. Enquanto as brasas queimam sob as cinzas, diversos artistas recontam histórias, propõem diálogos a partir de suas próprias vivências, de suas origens, repertórios, da terra, do barro, da borracha, do desenho, de objetos cotidianos, da tinta e da tela, do vídeo, de narrativas, de histórias, da arte, de mapas, de bandeiras, de monumentos e de corpos”. 

A proposta é refletir sobre a simbologia da brasa como resiliência, instigando as formas de renascimentos que refletem sobre a construção simbólica ancestral e atual. As instalações, fotografias, pinturas, vídeos e esculturas expostas são manifestações poéticas que propõem enfrentar os desafios das relações humanas, sociais, políticas e geográficas. Para contemplar esta edição, o Museu de Arte Moderna de São Paulo buscou expandir suas fronteiras, utilizando como parte do circuito de obras o espaço do Jardim das Esculturas, com obra de Jaime Lauriano, e firmando parceria com o Museu Afro Brasil que recebe as obras dos artistas Davi de Jesus do Nascimento e Lídia Lisboa. A parceria com o Museu Afro, inédita no contexto dos Panoramas, vem de encontro com a intenção do MAM de dar continuidade a parcerias com as instituições vizinhas no Parque, assim como foi o caso com o MAC USP, na mostra ‘Zona da Mata’, e com a Bienal, na exposição ‘Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea’,” comenta a presidente do MAM, Elizabeth Machado.

A programação educativa que inclui ativações nas obras, conversas com artistas, visitas mediadas e oficinas, durante esses seis meses de Panorama, fica a cargo do MAM Educativo, que convida o público a participar de discussões sobre patrimônio, história e território na obra de Giselle Beiguelman, mostra de filmes curada pela dupla de artistas RODRIGUEZREMOR, oficina de construção de uma Japamala de cerâmica, entre outras atividades. Algumas iniciativas já estão disponíveis para consulta no site do museu, em mam.org.br/agenda.

Em “Sob as cinzas, brasa”, diversos artistas discutem símbolos nacionais, território, cartografia e trazem referência ao centenário da independência, semana de 22 e identidade nacional. Gustavo Torrezan reflete sobre as estruturas de poder que configuram historicamente as organizações coletivas, bem como suas constituições culturais e identitárias. Para o Panorama, o artista traz obras que abordam a ideia da bandeira nacional e a relação com o carvão, resultado do fim da brasa. Jaime Lauriano convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção da História, evidenciando as violentas relações mantidas entre instituições de poder e controle do Estado. No Panorama,  o artista apresenta pinturas inéditas e instalação com mudas de pau-brasil distribuídas no Jardim de Esculturas. Ana Mazzei também parte de pesquisa sobre momentos históricos e suas representações na história da arte, construindo estruturas que, a partir da interação do público, reposicionam esses símbolos de poder. Marina Camargo expõe um mapa da América Latina feito de borracha, explorando a noção de um país maleável, esgarçado, flexionado para vários lados. 

A relação com a terra e o solo é uma temática abordada por vários artistas presentes na exposição, como é o caso de Celeida Tostes, artista já falecida que trabalhou o uso do barro na exploração de símbolos arquetípicos, relacionados ao feminino e à fertilidade. Bel Falleiros parte da simbologia da natureza explorada para compreender como as paisagens construídas contemporâneas (mal) representam as diversas camadas de presença que constituem um lugar. Lídia Lisboa trabalha com escultura – sobretudo em argila – gravura, pintura, costura e crochê. Para o Panorama traz os seus cupinzeiros na Sala de Vidro do MAM e também no hall do Museu Afro Brasil, evocando  a simbologia ambígua do cupim, que é a primeira vida a brotar em uma terra devastada, mas que ao mesmo tempo também a destrói. A dupla RODRIGUEZREMOR interroga fronteiras impostas visíveis e invisíveis, como a separação de natureza e cultura, de arte contemporânea e arte popular, de arquitetura, tecnologia. Na mostra, debruçam-se sobre o fazer com o barro e apresentam o processo de Dona Dagmar, ceramista do sertão da Bahia, como também convidam o público a participar da construção de outra obra em cerâmica, por meio do programa MAM Educativo.

Laryssa Machada constrói imagens enquanto evocações de descolonização e novas narrativas de presente/futuro com estética afro futurista e dimensão ritualística. Xadalu, artista que também é integrante da edição atual do Clube de Colecionadores do MAM,  traz  quatro pinturas inéditas que contam narrativas de cosmologias da história guarani.

Camila Sposati apresenta instalação que evoca a dimensão sonora ao exibir instrumentos feitos em barro. Davi de Jesus do Nascimento parte de sua pesquisa acerca da ancestralidade ribeirinha para apresentar um conjunto de obras inéditas,  com desenhos no MAM e uma instalação no Museu Afro Brasil.

Tadáskía propõe desenhos abstratos em grande escala e outros menores, que evocam uma ludicidade própria a sensibilidade tropicalista onde a simbologia do fogo e de entidades de matriz africana tem um espaço especialmente destacado pela artista. 

Maria Laet produz obras com a terra e o barro. Para o Panorama, apresenta registros  de uma ação vinculada ao solo e também esculturas inéditas.

Patrimônio, monumento e arquitetura também são temas explorados pelas produções dos artistas de “Sob as cinzas, brasa”. Érica Ferrari produz instalações a partir de pesquisa em torno das relações entre arquitetura, espaço e história do próprio Parque Ibirapuera, investigando a memória dos gestos cravados na história. Giselle Beiguelman pesquisa as estéticas da memória na atualidade, com ênfase nas políticas de esquecimento, e os processos de atualização do colonialismo pelas tecnologias digitais. Sua obra no Panorama atua como uma arena que abrigará encontros de discussões sobre a construção da memória e patrimônio dos monumentos colonialistas. Laís Myrrha produz obras com fragmentos e estruturas arquitetônicas. Para o Panorama a artista traz obra que investiga a própria arquitetura da Marquise do Parque Ibirapuera, projetada por Oscar Niemeyer e que abriga o MAM. 

Eneida e Tracy Collins (LAZYGOATWORKS) pesquisam a história e estética africana e afro-brasileira e apresentam a vídeo-instalação “Eu não sou daqui” onde questionam o colonialismo e suas práticas pseudamente científicas.

Alguns artistas ainda investigam o que os curadores chamam de vocábulos caboclos, como André Ricardo e Sérgio Lucena, que apresentam pinturas abstratas com elementos que remetem à matriz afro-brasileira. Luiz 83 traz elementos da cultura da arte de rua, reelabora à maneira dessa sensibilidade certa ideia de construtivismo sedimentada pelo cânone, ao expor esculturas que tridimensionalizam a “tag”, assinatura gráfica urbana. 

Éder Oliveira desenvolve sua investigação artística na relação entre os temas retrato e identidade, com foco no indivíduo amazônico. Traz ao Panorama pinturas que afirmam a identidade cabocla e o corpo negro.

Marcelo D´Salete  revitaliza o desenho e resgata a história pretérita dos afro-brasileiros a partir dos quadrinhos que ele eleva ao incorporar neles o universo da arte de rua, pixação e cultura pop. 

Nô Martins articula as linguagens da pintura, instalação e performances, por meio das relações interpessoais cotidianas, principalmente a convivência da população negra no cotidiano urbano. Traz a instalação “Danger” que levanta discussão sobre a violência do Estado a partir das suas polícias , além de pinturas comissionadas especialmente para o Projeto Parede.

Sidney Amaral aborda temas étnico-raciais, incluindo a condição da população negra e, em particular, do homem negro no Brasil. Falecido prematuramente (2014), o artista reflete em suas obras o racismo estrutural brasileiro e suas consequências na história. 

Glauco Rodrigues, artista falecido em 2004 que trabalhou o “tropicalismo crítico”, estará representado no Panorama com uma pintura que investiga a identidade nacional a partir da apropriação de símbolos nacionais.

Sobre Cauê Alves
Cauê Alves (São Paulo, SP, 1977) é bacharel, mestre e doutor em Filosofia pela FFLCH-Universidade de São Paulo. Desde 2020 é curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Desde 2010 é professor do Departamento de Artes da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes da PUC-SP. Entre 2016 e 2020 foi curador-chefe do MuBE, onde realizou ao lado de outros profissionais as exposições Ambiental: arte e movimentos (2019), Burle Marx: arte, paisagem e botânica (2018-2019), premiada pela ABCA, Amazônia: os novos viajantes (2018) e Pedra no Céu: Arte e a Arquitetura de Paulo Mendes da Rocha (2017). Foi co-curador, com Vanessa K. Davidson, de Past/ Future/ Present: Contemporary Brazilian Art, no Phoenix Art Museum, Arizona, USA e MAM-SP (2017-2019). Foi curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56ª Bienal de Veneza (2015). Publicou texto no catálogo da exposição Mira Schendel, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto, Portugal) e Pinacoteca do Estado de São Paulo (2014), e Tate Modern (Londres, 2013). Foi co-curador de Más Allá de la Xilografía, no Museo de la Solidaridad Salvador Allende, em Santiago, Chile (2012). Foi curador adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011) e co-curador, com Cristiana Tejo, do 32º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011).

Sobre Claudinei Roberto da Silva
Claudinei Roberto da Silva (professor, curador, artista visual) nasceu em 1963 em São Paulo onde vive e trabalha. Formado pelo Departamento de Arte da Universidade de São Paulo. Como curador realizou entre outras, a exposição Sidney Amaral “O Banzo, o amor e a Cozinha” 1º prêmio Funart para artistas e curadores negros – Museu Afro Brasil, a “13ª Bienal Naïfs do Brasil” no Sesc Piracicaba e a série “Pretatitude. Insurgências, emergências e afirmações. Arte afro-brasileira contemporânea” para várias unidades do Sesc São Paulo e curador convidado para o projeto de “Pesquisa MAC USP Processos Curatoriais – Curadoria Crítica e Estudos Decoloniais em Artes Visuais: Diásporas Africanas nas Américas”. Coordenou, entre outros, o Núcleo Educativo do Museu Afro Brasil. Coordenador Artístico Pedagógico do projeto multinacional “A Journey through African diáspora” do American Aliance of Museums em parceria com o Museu Afro Brasil e Prince George African American Museum. Foi Bolsista Programa “International Visitor Leadership Program” do Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos. Faz parte do conselho curatorial do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Tem obras no acervo do Museu Nacional de cultura afro-brasileira MUNCAB em Salvador, Bahia.


Sobre Cristiana Tejo
Cristiana Tejo (Recife, PE, 1976) é curadora independente e Doutora em Sociologia (UFPE). É co-fundadora do Espaço NowHere (Lisboa) e investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa, onde foi pesquisadora do projeto Artistas e Educação Radical na América Latina: anos 1960/1970. É co-curadora da Residência Belojardim, no Agreste de Pernambuco. Foi Coordenadora de Programas Públicos da Fundação Joaquim Nabuco (2009 – 2011), Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2007-2009) e curadora de Artes Plásticas da Fundação Joaquim Nabuco (2002-2006). Co-curou o 32º Panorama da Arte Brasileira do MAM – SP e o Projeto Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2005-2006). Curou a Sala Especial de Paulo Bruscky na X Bienal de Havana (2009). Vive e trabalha em Lisboa.  

Sobre Vanessa Davidson
Dra. Vanessa K. Davidson recebeu seu B.A. em Literatura Hispano-Americana de Harvard University, e estudou arte latino-americana e poesia argentina na Universidad de Buenos Aires, Argentina, e português na Universidade de São Paulo. Ela recebeu uma bolsa Fulbright-Hays para conduzir pesquisas de tese doutoral na Argentina e no Brasil, e recebeu seu Ph.D. na História da Arte Latino-Americana do Século 20 e 21 do Instituto de Belas Artes, da New York University. Ela trabalhou no Museum of Fine Arts de Boston, bem como no Metropolitan Museum of Art. Trabalhou como a Shawn e Joe Lampe Curadora de Arte Latino-Americana no Phoenix Art Museum durante oito anos, durante os quais organizou doze exposições de grande escala, duas das quais viajaram internacionalmente. Davidson foi co-curador com o Dr. Sergio Bessa de Paulo Bruscky: Art Is Our Last Hope (2014). Foi curadora da maior exposição internacional de arte postal contemporânea nos EUA desde a década de 1970 na Focus Latin America: Art Is Our Last Hope (2014-15). Foi curadora de Horacio Zabala: Mapeando o Monocromo (Phoenix e Buenos Aires, 2016-17) e co-curadora com Cauê Alves de Passado/Futuro/Presente: Arte Contemporânea Brasileira da Coleção do Museu de Arte Moderna, São Paulo (Phoenix e São Paulo, 2017-2019). Ela também é a curadora de Oscar Muñoz: Invisibilia (2021-22), a primeira retrospectiva norte-americana deste artista colombiano. Ela assumiu a função de Curadora de Arte Latino-Americana no Blanton Museum of Art na cidade de Austin, Texas, em 2019.

Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.


Serviço37º Panorama da Arte Brasileira – sob as cinzas, brasa
Curadoria: Cauê Alves, Claudinei Roberto da Silva, Cristiana Tejo e Vanessa Davidson

Período expositivo: De 23 de julho 2022 a 15 de janeiro de 2023
Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo 

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30) 

Telefone: (11) 5085-1300

Ingresso: R$25,00. Gratuidade aos domingos. Agendamento prévio necessário.
Ingressos serão disponibilizados online em www.mam.org.br/ingresso
Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de SP, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.

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Local: Museu Afro BrasilPeríodo expositivo: De 23 de julho a 23 de outubro de 2022
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 10 / Estacionamento pelo Portão 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 17h (permanência até 18h)
Telefone: (11) 3320 8900
Ingresso: R$15,00 (meia-entrada R$7,50) Gratuidade às quartas.
Ingressos serão disponibilizados online em https://museuafrobrasil.byinti.com/#/ticket/

Meia entrada para estudantes em visitas autônomas; jovens de baixa renda, com idade de 15 a 29 anos, mediante apresentação do ID Jovem; pessoas com idade a partir de 60 anos; aposentados. Gratuidade para crianças até 7 anos; grupos provenientes de escolas públicas e de instituições sociais sem finalidades lucrativas que atuam com pessoas com deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social; professores, coordenadores e diretores, supervisores, quadro de apoio de escolas públicas (federais, estaduais ou municipais) e quadro da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, com apresentação do holerite do mês corrente ou anterior (impresso ou digital), com gratuidade estendida ao cônjuge ou companheiro(a), filhos e menores tutelados ou sob guarda que acompanharem a visita; policiais militares, civis e da Polícia técnico-científica da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, com apresentação do holerite do mês corrente ou anterior (impresso ou digital), com gratuidade estendida ao cônjuge ou companheiro(a), filhos e menores tutelados ou sob guarda que acompanharem na visita; profissionais da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, mediante apresentação do crachá; profissionais dos museus da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, mediante apresentação do crachá; guias de turismo credenciados; profissionais filiados ao ICOM, mediante apresentação de carteirinha; pessoas com deficiência, com gratuidade estendida a 1 acompanhante.

Acesso para pessoas com deficiência

Ar-condicionado

Sobre o Museu Afro Brasil

 O Museu Afro Brasil é uma instituição pública administrada pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura. Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do seu diretor curador, Emanoel Araujo, o Museu Afro Brasil é um espaço de história, memória e arte.

Localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do mais famoso parque de São Paulo, o Parque Ibirapuera, o Museu conserva, em cerca de 12 mil m2, um acervo museológico com mais de 8 mil obras, apresentando diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiro e abordando temas como religiosidade, arte e história, a partir das contribuições da população negra para a construção da sociedade brasileira e da cultura nacional.  O museu exibe parte deste acervo na exposição de longa duração e realiza exposições temporárias, atividades educativas, além de uma ampla programação cultural.

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