A Coperav – Cooperativa dos Produtores Orgânicos da Reforma Agrária de Viamão -trará produtos para serem comercializados em SP Paulo por meio do projeto Trilhas para São Paulo
Arroz Branco orgânico Tipo Agulhinha da Coperav
A Coperav – Cooperativa dos Produtores Orgânicos da Reforma Agrária de Viamão -, também está confirmada no Trilhas para São Paulo, criado parafacilitar a comercialização de produtos oriundos de biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal – para o Estado de São Paulo, com enfoque na região Metropolitana. O projeto é resultado da parceria entre o Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental e o Instituto Conexsus – Conexões Sustentáveis -, que oferecem uma série de vantagens para aproximar os fabricantes de produtos agroecológicos, feitos de forma artesanal, do mercado paulista.
Com mais de 20 itens em seu catálogo de produtos orgânicos, a Cooperav chega ao Trilhas de São Paulo com o Arroz Agulhinha Branco Orgânico, em embalagem de 1kg. “Conhecemos o Trilhas, por meio da Conexsus, que nos presta assistência, e vimos como uma forma de aumentar a venda dos nossos produtos fora do mercado institucional”, comenta Gustavo Zimermann de Moraes, presidente da Coperav.
Coperav – Cooperativa dos Produtores Orgânicos da Reforma Agrária de Viamão –Fundada em agosto de 2009, com o objetivo de organizar a produção orgânica de alimentos e sua comercialização. A organização das famílias agricultoras que formaram a cooperativa é de longa data, desde o ano 2002, quando inicialmente criaram uma associação para fomentar a produção orgânica do arroz.
Tem como missão a produção de alimentos agroecológicos com respeito ao meio ambiente contemplando a diversificação, o auto sustento, a inclusão social de jovens e mulheres, a geração de trabalho e renda de atendimento dos mercados potenciais.
Saiba mais em: www.coperav.com.br
O passo a passo para o Trilhas para São Paulo
O Instituto AUÁ por meio do Armazém Biomas, (sede do Auá), situado em Osasco, região estratégica para a logística é responsável pelo armazenamento, comercialização e distribuição dos produtos da Copirecê e dos outros Negócios Comunitários integrantes do Trilhas para São Paulo, tanto para o canal varejo como para o canal B2B.
Para Gabriel Menezes, presidente do Instituto Auá, “o Trilhas para São Paulo é uma excelente oportunidade de expansão do trabalho que o Instituto já realiza com os produtores artesanais do Bioma Mata Atlântica, alcançando agora os demais biomas brasileiros, a abertura de novos canais de vendas para os produtos da sociobiodiversidade brasileira, fortalecendo as organizações integrantes da Iniciativa proporcionando aos consumidores o acesso a alimentos saudáveis, sustentáveis e de origem”.
Uma das primeiras ações foi a realização de uma conversa de alinhamento das expectativas com cada um dos negócios comunitários com a solicitação de um levantamento da disponibilidade. A ideia era entender a capacidade de produção e quais produtos poderiam ser comercializados no mercado paulista. “Precisávamos conhecer os negócios comunitários selecionados, a capacidade produtiva e de infraestrutura de cada um e o funcionamento da logística de cada um deles para São Paulo, visando o atendimento dos pedidos agenciados e de distribuição via Instituto Auá”, comenta Maurício Santos, Coordenador de Gestão do Instituto Auá.
Pedro Frizo, Líder de Assessoria a Negócios Comunitários da Conexsus, destaca: “Temos grandes expectativas quanto aos futuros resultados e aprendizados do Trilhas para São Paulo, uma vez que entendemos que a iniciativa vai muito além da comercialização em si. Esperamos que ela contribua para a formação de uma rede de parceria comercial entre negócios comunitários e estabelecimentos comerciais e industriais em São Paulo, promovendo a diversificação de mercados para cooperativas e associações e reduzindo os custos de acesso destes negócios à maior metrópole brasileira. Por outro lado, esperamos que essa iniciativa contribua também para ampliar o acesso a alimentos saudáveis no município, de produção sustentável e que tenham impacto positivo sobre a conservação dos biomas. Vale ressaltar que acreditamos que ações como essa podem ser escalonadas e aplicadas em outros contextos urbanos como solução possível para uma melhor conexão de empreendedores e empreendimentos do campo e da floresta com a cidade”.
Instituto Auá
É uma ONG, criada em 1º de maio de 1997, como um movimento para reconhecer a reserva da biosfera do cinturão verde de São Paulo. Inicialmente com o nome deAssociação Holística de Participação Comunitária Ecológica (AHPCE).
Em 2014, passou a se chamar Instituto AUÁ de Empreendedorismo Socioambiental, mantendo o compromisso da mobilização comunitária para o desenvolvimento sustentável, em especial com a conservação da Mata Atlântica pela agroecologia.
O Instituto AUÁ, que em Tupi significa Gente, é reconhecido por suas ações por diferentes organizações internacionais, como UNESCO, Banco Mundial, Slow Food e WWF – World Wild Foundation.
Instagram: @institutoaua | Facebook: institutoaua