Encontros abertos ao público vão tratar de experiências estéticas e sociais, e debater os diferentes usos do Pavilhão da Bienal, projetado por Oscar Niemeyer em comemoração ao IV Centenário da cidade, em 1954
Em sua segunda edição, o programa contará com novidades como oficinas para crianças e percurso com conteúdos digitais complementares. Todas as atividades são gratuitas
A Fundação Bienal de São Paulo convida a população da cidade, em especial os frequentadores do Parque Ibirapuera, a conhecer o Pavilhão Ciccillo Matarazzo de outra maneira. A iniciativa faz parte da segunda edição do programa Pavilhão aberto, que acontece de maio a novembro e será composta por conversas com convidados de perfis diversos (os nomes envolvem desde o professor de arquitetura Guilherme Wisnik até o Padre Júlio Lancellotti), oficinas para crianças, visitas mediadas ao Pavilhão e conteúdos digitais complementares.
O primeiro encontro, Moderno na arquitetura acontece no domingo, 15 de maio, e contará com a oficina Birutas Voadoras, com Samara Costa, às 10h e às 10h45, voltada para crianças de 6 a 12 anos. Às 11h acontece a conversa com Guilherme Wisnik, escritor e professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU USP, e, às 14h e às 16h, visita mediada pela equipe da Bienal. Além disso, o Pavilhão ficará aberto para visitação espontânea das 10h às 18h (veja serviço).
Este ano, o programa tratará de questões relacionadas à preservação, modernização e usos contemporâneos desse patrimônio histórico e arquitetônico. Serão seis encontros em 2022, divididos em dois programas com enfoques complementares. O primeiro programa, que acontece de maio a julho, parte do protagonismo do Pavilhão da Bienal na criação de um imaginário de futuro para abordar conflitos contemporâneos que atravessam esse importante eixo cultural da cidade de São Paulo. O segundo programa, que vai de setembro a novembro, buscará discutir como o espaço determina experiências estéticas e sociais, e como artistas contribuem para imaginar diferentes usos para ele.
Cada encontro oferece visitas mediadas ao pavilhão, conversas com convidados e oficinas para crianças. Além da programação, os visitantes poderão explorar conteúdos sobre a história das Bienais, interagindo com a arquitetura do local por meio de um conjunto de QR Codes distribuídos pelas colunas. No primeiro semestre, além de Guilherme Wisnik, o programa deve receber ainda a arquiteta Louise Lenate Ferreira da Silva, o Padre Júlio Lancellotti e a artista Carmela Gross.
A primeira edição do Pavilhão aberto aconteceu entre setembro de 2019 e janeiro de 2020, e reuniu ações com os arquitetos Álvaro Razuk, Anna Helena Villela, Lúcio Gomes Machado e o curador Rodrigo Queiroz.
Serviço
Programa Pavilhão aberto 2022
Encontro 1
15 de maio de 2022
Moderno na arquitetura
10h – 18h: visitação livre
10h e 10h45: Oficina Birutas Voadoras, com Samara Costa (Engenharia Lúdica)
Para crianças de 6 a 12 anos acompanhadas de seus adultos. Confecção de biruta com ponta de vara de pesca para manipular e criar coreografias com o brinquedo que voa.
Duração: 45 min
Vagas: 15 por turma
Participação gratuita por ordem de chegada (sem necessidade de inscrição prévia).
11h: – Conversa com Guilherme Wisnik
Para público em geral. Guilherme Wisnik (1972) é professor Livre-Docente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Autor de livros como Lucio Costa (Cosac Naify, 2001), Estado crítico: à deriva nas cidades (Publifolha, 2009), Espaço em obra: cidade, arte, arquitetura (Edições Sesc SP, 2018) e Dentro do nevoeiro: arte, arquitetura e tecnologia contemporâneas (Ubu, 2018). Recebeu o prêmio “Destaque 2018” da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) em 2019. Publicou ensaios em diversos livros e revistas nacionais e internacionais. Foi curador de diversas exposições e é curador do Pavilhão do Brasil na Expo 2021 em Dubai.
Duração: 90 minutos
Vagas: 50
Participação gratuita. Inscrições aqui.
14h e 16h: Visita mediada ao Pavilhão da Bienal
Percurso pelo Pavilhão da Bienal acompanhado da equipe da instituição sobre o projeto modernista do Pavilhão da Bienal e do Parque Ibirapuera. O trajeto inclui os três andares do Pavilhão, realçando aspectos do projeto e obras de Bienais de São Paulo que dialogam com a estrutura física e simbólica do edifício.
Duração: 90 minutos
Vagas: 40 por visita
Participação gratuita por ordem de chegada (sem necessidade de inscrição prévia).