Encontro discute retomada segura dos eventos e viagens de negócios

Encontro discute retomada segura dos eventos e viagens de negócios

Na manhã de 5ª feira, 19 de Agosto, expoentes do setor de eventos e turismo encontraram-se com profissionais dedicados à saúde e à ciência. Evento híbrido aconteceu no Blue Tree Premium Morumbi. Objetivo: discutir formas e meios que possam garantir uma retomada segura e viável para o imenso mercado de viagens e eventos corporativos.

Gian Terhoch, diretor comercial da Tour House, fez o papel de âncora. Pelo lado da ciência e da medicina, estiveram presentes Margareth Dalcolmo (pneumologista e pesquisadora da Fiocruz) e Glória Brunetti (infectologista e médica do Hospital Emílio Ribas). Rodrigo Cezar (board member da ALAGEV – Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas) completa o trio de convidados.

Moderação coube a Chieko Aoki (presidente do Blue Tree Hotels) e a Carlos Prado (presidente do Grupo Tour House – Viagens e Eventos). Ambos são destaques no trade turístico pelo protagonismo e engajamento notáveis desde o início da pandemia e corresponsáveis pelos movimentos Supera Turismo Brasil e Unidos pela Vacina.

Encontro resultou de parceria entre o Grupo Tour House e a Blue Tree Hotels, que juntos viabilizaram pesquisa realizada entre 24 de junho à 09 de julho de 2021, produzida pela Tour House Corporativo e divulgada no evento. Sondagem obteve 1.591 respondentes, com 297 empresas participantes. Entre as conclusões mais relevantes, estão:

34,4% dos respondentes fizeram alguma viagem a trabalho após o início da pandemia.

80,2% dos entrevistados afirmaram que sentem vontade de voltar a viajar a trabalho.

64,1% dos entrevistados acreditam que irão viajar a mesma coisa ou mais após o final da pandemia.

65,5% dos entrevistados afirmaram que querem viajar mais a trabalho após o final da pandemia.

71,1% dos entrevistados responderam que possuem conhecimento dos protocolos de segurança criados pelo trade.

89,8% dos entrevistados afirmaram que se sentirão seguros em voltar a viajar após tomarem a vacina.

Adicionalmente, sondagem mostra inversão em relação a quem viajava a trabalho – antes e na pandemia. Hoje, viagens ficaram limitadas ao estritamente necessário. Na pandemia, os setores da economia que mais viajaram seus colaboradores são as empresas de tecnologia e as do agronegócio. Íntegra da pesquisa disponível em e-book no site abaixo:

https://interativo.tourhouse.com.br/pesquisa-tour-house#iIQVGKJSipUaEJs5NUi6kA

Flashes e Pitches

Raffaele Cecere (R1), Chieko Aoki (Blue Tree) e Carlos Prado (Tour House)

Chieko Aoki fala da liberação recente, em 17 de Agosto, para a realização dos eventos presenciais, dentro do cumprimento rigoroso dos protocolos estabelecidos.  “Nosso agradecimento a todos os que contribuíram e vêm contribuindo para a superação. Em especial, aos profissionais da saúde. E ao movimento ‘Unidos pela Vacina’. Queremos um Brasil vacinado até setembro”, diz a Sra. Aoki.

Agradece o espírito de compaixão que é marca do brasileiro, que compreende o espírito de se ajudar uns aos outros. Sobre os negócios, diz que “a gente vem sentindo, muito forte, a mudança na ocupação dos hotéis”. No caso da Blue Tree, essa mudança é de ocupação crescente”.  

Carlos Prado: “Muito bom pronunciar a palavra Retomada. A Tour House e todos os nossos colaboradores não paramos um só momento, desde a eclosão da pandemia C-19. Do alto da sua longa experiência, entende que “o aumento da vacinação reflete no número de pessoas programando viagens”.

Destaca, uma vez mais, o papel da união e da solidariedade nos esforços de superação dos efeitos da pandemia C-19. Prado conta, com satisfação, que “nenhum colaborador da Tour House se contaminou. Temos de tocar a vida de cada um. Sem euforia, mas com otimismo. Eu, particularmente, acredito em demanda reprimida, em se tratando dos eventos e viagens”.

Raffaele Cecere – CEO do Grupo R1, diz que “nós nos reinventamos na pandemia. Não há dúvida de que o evento híbrido veio para ficar. E é muito gratificante notar que os pedidos de cotações estão voltando. Afinal de contas, todos sabemos que os espaços dos hotéis são muito seguros”.

Rogério Miranda – CEO da Inteegra Tech, manifesta sua esperança de que a retomada se dará de forma cuidadosa e paulatina. O movimento não linear do vírus da C-19 e o conhecimento ainda insuficiente sobre o mesmo exigem cuidados continuados. “Hoje presenciamos e vivemos em meio a uma grande salada – o presencial, o digital e o híbrido”.

Cynthia Michels – do grupo Mulheres do Brasil, enviou à produção da Live mensagem de vídeo emocionante e emocionada. Mereceu comentários abonadores de todos os presentes.

Dra. Glória Brunetti (imunologista e diretora do Hospital Emílio Ribas), afirma de forma incisiva: “O vírus, jamais, pode ser subestimado”. Especialista manifesta o orgulho que sente pelo grupo Mulheres do Brasil, liderado pela empresária Luíza Trajano.

“É necessário entender que os protocolos são essenciais e representam a realidade em um dado momento. Portanto, é natural que sofram alterações, de acordo com o andamento da pandemia”, alerta. E acrescenta: “O momento não é de baixar a guarda… Mudanças devem estar em harmonia com o ritmo da pandemia… Se muda a música, muda-se a dança”.

Dra. Margareth Dalcolmo (pneumologista e pesquisadora da Fiocruz), afirma que “pandemia é algo dinâmico. Protocolos mudam, de acordo com o andar da carruagem. No Brasil, a imunidade coletiva está longe de ser alcançada. Não teremos nem 40% de vacinados até setembro. Porém, os sinais são positivos”.

A especialista acrescenta que situação atual permite retornar eventos presenciais, mas dentro dos protocolos… Máscara, distanciamento e demais itens pertinentes às regras biossanitárias em vigor. “Está claro que, nesse momento, os riscos são menores. E a vacinação, no ritmo que é possível, tem papel fundamental”, pontua.

Sobre a eventual oferta de vacina via particulares, entende que, com o tempo, tudo indica que sim. “Mas hoje, só governos compram vacinas, no mundo todo”.

Rodrigo Cezar – Alagev considera que é importante aproveitar todas as experiências que são possíveis no cenário da pandemia. Sustenta posicionamento otimista. “Há uma ansiedade das pessoas em viajar. E isso vai gerar aumento da demanda”, acredita.

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