Acender as luzes por comando de voz, abrir as portas sem o uso de chaves, controlar os eletrodomésticos pelo celular e ter um robô que faz a faxina de casa não é mais um cenário restrito aos filmes de ficção científica. Segundo dados da Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial), o Brasil tinha entre 1,4 milhão e 3,2 milhões de casas inteligentes em 2020.
Uma smart home, por definição, consiste na integração de dispositivos e tecnologias capazes de garantir maior controle, segurança, conforto e automação para as residências. Ao simplificar tarefas cotidianas – como ligar a cafeteira ou ajustar a temperatura do ar condicionado -, essas ferramentas ajudam a tornar a experiência em casa ainda mais acolhedora.
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“A tecnologia já faz parte do nosso cotidiano e isso não é diferente nas residências. A vantagem das casas inteligentes é que elas podem ser personalizadas com base no estilo de vida de cada um. Algumas famílias investem em praticidade, outras em acessibilidade ou segurança”, diz José Roberto Muratori, diretor-executivo da entidade.
Embora mais consolidado em outros países como Estados Unidos e China, onde as smart homes movimentam cerca de US$ 25 bilhões, de acordo com a Aureside, o setor tem no Brasil um mercado potencial que deve ser levado em conta. O país ocupa o 11º lugar no ranking mundial do segmento, responsável por uma movimentação de U$ 1,1 bilhão em 2020. “Ainda que esse número seja baixo em relação a outras regiões, o crescimento do setor no Brasil é significativo. Em 2015, apenas 0,5% das casas no país eram consideradas automatizadas. Em cinco anos, esse número pode chegar a 12%, o que é um salto importante”, diz Muratori. A Aureside projeta que o mercado brasileiros atinja US$ 3,1 bilhões em 2025.
ACESSIBILIDADE
“A automação residencial já existe há muitos anos. Mas, recentemente, vivemos uma mudança significativa no setor: antes, havia um aplicativo para controlar as lâmpadas, um para a câmera e outro para controlar as fechaduras, o que deixava a experiência do consumidor ruim. Hoje, os sistemas estão integrados, muito mais acessíveis e fáceis de usar”, diz Rafael Assa, diretor da Geonav, marca que desenvolve ferramentas tecnológicas e oferece uma linha exclusiva de produtos smart home Geonav.
Segundo o executivo, uma casa inteligente pode facilitar o dia a dia de, por exemplo, pessoas com deficiência. Alguns dispositivos, como sensores de fumaça, emitem alertas de sons e luzes em caso de vazamento, contribuindo para que indivíduos com dificuldades de visão ou audição possam identificar o problema em suas casas. “As ferramentas também podem ajudar quem tem algum tipo de dificuldade motora. Se a pessoa está deitada na cama, mas precisa apagar a luz, pode fazer isso diretamente com o comando de voz, sem precisar se deslocar até o interruptor”, completa o executivo.
Outra vantagem é a interface intuitiva dos dispositivos, que podem ser facilmente utilizados por crianças, idosos ou qualquer pessoa que não tenha muita familiaridade com tecnologia, tornando a experiência muito mais democrática.
“É importante que as pessoas saibam que casa conectada e inteligente não são sinônimos. A primeira categoria pode ser, simplesmente, uma lâmpada conectada na cabeceira da cama. Já as casas inteligentes são aquelas que usam os dispositivos integrados, com o objetivo de realizar atividades automatizadas”, explica Rafael Assa, diretor da Geonav,
Hoje, o mercado já oferece uma grande variedade de produtos e tecnologias que tornam as residências mais inteligentes. Apesar de tantas opções, alguns produtos são peça-chave para a automação. Pensando nisso, a Forbes selecionou 10 tecnologias essenciais para tornar uma casa mais inteligente. Veja, na galeria de fotos a seguir, quais são elas:
Assistente virtual Os assistentes virtuais são peça-chave para uma casa conectada e inteligente. Os dispositivos possuem microfones que ficam atentos o tempo todo, apenas aguardando um comando de voz para reproduzirem músicas ou podcasts, informar sobre a hora e o tempo, acender ou apagar as luzes, controlar a TV e fazer uma lista de tarefas, entre outras ações. O sistema também é capaz de fazer pesquisas na internet, programar alarmes, contar piadas e fazer imitações de personalidades famosas, como Silvio Santos, William Bonner e Galvão Bueno. Os principais modelos disponíveis no mercado são a Alexa, da Amazon; e o Google Assistente. Eles podem ser instalados nos diferentes ambientes e cômodos de uma casa, oferecendo mais praticidade, conforto e organização das rotinas do dia. Preço: a partir de R$ 349 (Alexa)Próxima TelaGaleria automática Tela cheia1/10 SLIDES © Smith Collection/Gado/Colaborador/Getty Images
Assistente virtual Os assistentes virtuais são peça-chave para uma casa conectada e inteligente. Os dispositivos possuem microfones que ficam atentos o tempo todo, apenas aguardando um comando de voz para reproduzirem músicas ou podcasts, informar sobre a hora e o tempo, acender ou apagar as luzes, controlar a TV e fazer uma lista de tarefas, entre outras ações. O sistema também é capaz de fazer pesquisas na internet, programar alarmes, contar piadas e fazer imitações de personalidades famosas, como Silvio Santos, William Bonner e Galvão Bueno. Os principais modelos disponíveis no mercado são a Alexa, da Amazon; e o Google Assistente. Eles podem ser instalados nos diferentes ambientes e cômodos de uma casa, oferecendo mais praticidade, conforto e organização das rotinas do dia. Preço: a partir de R$ 349 (Alexa)
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