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Observatório Pró-Equidade: Virada Feminina na Luta por Inclusão em Contratos

O Observatório Pró-Equidade realizou hoje sua primeira audiência pública no auditório do Superior Tribunal Militar (STM), com o tema “Licitações e Contratos sob a Perspectiva da Equidade”. O evento marca um passo fundamental na busca por políticas públicas mais justas e inclusivas, com a participação de especialistas e representantes de diversos setores da sociedade civil.

A audiência debateu a integração de critérios de equidade em processos licitatórios e contratos governamentais, buscando fortalecer a participação de grupos historicamente sub-representados, como mulheres, pessoas negras e com deficiência, no mercado de trabalho e em cadeias de valor. Durante as discussões, foi dada ênfase à inclusão de mulheres vítimas de violência, que também farão parte das cotas nos contratos.
A presidente da Virada Feminina Internacional, Marta Lívia foi convidada para a audiência pela presidente do Superior Tribunal Militar, ministra Maria Elizabeth Rocha. Em seu discurso, a presidente da Virada destacou a importância do papel dos movimentos femininos na luta por uma sociedade mais justa. _”A equidade não é um favor, é um direito”, _afirmou, ressaltando que a voz coletiva das mulheres é a força motriz para transformar esse direito em realidade.
A discussão técnica do evento focou em como a administração pública pode adotar medidas concretas para garantir que as licitações não apenas busquem o melhor preço, mas também promovam a inclusão social e a igualdade de oportunidades. A iniciativa do Observatório Pró-Equidade visa criar um marco de referência para a aplicação de práticas que tornem a administração pública um agente de transformação social.
Sobre o Observatório Pró-Equidade
O Observatório Pró-Equidade é uma iniciativa dedicada a monitorar e propor ações que promovam a equidade de gênero, raça e inclusão em diversos setores da sociedade. Seu objetivo é servir como um fórum de diálogo e um centro de produção de conhecimento para o desenvolvimento de políticas públicas mais justas e eficazes.

Fonte : Assessoria Virada Feminina

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