Governo de São Paulo cria o primeiro Distrito Turístico Ecológico do Brasil

Governo de São Paulo cria o primeiro Distrito Turístico Ecológico do Brasil

No último dia 27, quando foi comemorado o Dia da Mata Atlântica, o Secretário de Turismo e Viagens do estado de São Paulo, Roberto de Lucena implantou o primeiro Distrito Turístico Ecológico do Brasil, criando por Decreto do governador Tarcísio, no dia 18 de Abril último. Fica no Vale do Ribeira em uma área gigante compreendida por cinco municípios turísticos e com sede em Miracatu. O Distrito está ancorado numa reserva natural privada, da Votorantim, em meio a dois parques estaduais e em doze empreendimentos privados. Um tesouro do estado de São Paulo.
A Amazônia Paulista. Há um grande interesse internacional nesse produto, que ja estamos promovendo através de parceria com Google, Unesco e Visite SP.

A criação do novo distrito turístico é parte de um conjunto de iniciativas da Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP) para fomentar o desenvolvimento sustentável por meio da atividade turística. Com uma das maiores biodiversidade do planeta, o Vale do Ribeira é considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, além de preservar a riqueza cultural com suas comunidades quilombolas centenárias, remanescentes de vilas caiçaras e algumas tribos indígenas.

Publicado em Diário Oficial por meio de decreto (68.449), o Portal da Mata Atlântica é o sexto distrito turístico paulista e tem, entre suas atrações, o Legado das Águas, uma reserva privada de 31 mil hectares com mais 1.832 espécies animais e vegetais. “Nosso modelo foi pensado para integrar floresta e comunidades do entorno, e o fomento do turismo pode ampliar as oportunidades, gerando valor com a floresta em pé”, diz David Canassa, diretor da Reservas Votorantim, empresa que administra o Legado das Águas.

O novo território concentra mais de 20 atrações ligadas ao turismo de natureza e aventura, como rafting, canoagem, trilhas, safaris, além de atividades como observação de aves e astros, empreendimentos ligados à gastronomia regional e hospedagens. “O novo distrito terá um papel importante na conservação ambiental da região, valorizando os produtores e a cultura regional, além de projetar SP como um destino de lazer de natureza”, diz Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP.

A organização como distrito turístico pode gerar impactos significativos na visitação. Considerando todos os distritos do estado, pode movimentar cerca de R$ 10,3 bilhões no estado até 2030, de acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo. Em outras palavras, o distrito promove condições favoráveis para se criar um território seguro e sustentável a partir de corredores turísticos, fortalecendo empreendimentos já existentes e incentivando a instalação de novos negócios.
Recentemente, a Secretaria lançou um manual de boas práticas para distritos turísticos (https://www.turismo.sp.gov.br/manual-de-distritos-turisticos) e criou um fórum permanente para reunir e divulgar soluções para desafios de infraestrutura, incentivos econômicos e aprofundamento de políticas públicas. O Distrito Turístico tem um modelo de organização com foco na atração de investimentos públicos e privados, gerando benefícios econômicos, fiscais e de crédito, gerando aumento no fluxo de turistas.

Na reunião de segunda-feira (27) foram empossados os conselheiros titulares e suplentes, incluindo membros de três secretarias de Estado (Turismo e Viagens; Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística; e Desenvolvimento Econômico) e representantes das prefeituras locais e da sociedade civil. Também foi debatida a agenda prioritária do distrito para os próximos meses e o novo modelo de gestão, que trará a oportunidade para o Vale do Ribeira despontar como um dos principais destinos turísticos do país, ampliando significativamente o fluxo turístico da região.
“Há um grande interesse internacional nesse produto, que ja estamos promovendo através de parceria com Google, Unesco e Visite SP”, afirmou o Secretário Roberto de Lucena.

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