Exposição “Pantanal e a Physis”, a partir de 25/11 em São Paulo

Exposição “Pantanal e a Physis”, a partir de 25/11 em São Paulo

Foto: Sebastião Salgado – Pantanal, Serra do Amolar


Galeria Roberto Camasmie apresenta a exposição “
Pantanal e a Physis – Olhar o presente para ver o futuro”


Em cartaz entre 25/11 e 20/1 a mostra reúne obras 
dos artistas Alexis Prappas, Bia Doria, Sebastião Salgado e Victor Chahin que trazem a cena o tema urgente da preservação do meio ambiente, registrado em fotografias e esculturas

Galeria Roberto Camasmie apresenta a exposição “Pantanal e a Physis – Olhar o presente para ver o futuro”, com curadoria de Roberto Bertani, reunindo obras de Alexis Prappas, Bia Doria, Sebastião Salgado e Victor Chahin. A abertura acontece no dia 25 de novembro, quinta-feira entre 17h e 21h.

A mostra contará com ambientação cênica criada especialmente por Juan Castiglionee, com iluminação, sonorização e elementos que simulam a atmosfera quente e úmida do Pantanal, imergindo o visitante em um cenário multissensorial e transformando sua experiência frente às fotografias e esculturas expostas.

As obras apresentadas formam uma seleção especial do empenho de artistas que há tempos têm debruçado seus olhares e criatividade para causa tão urgente, traduzida em poesia visual e plástica, para tema tão complexo cabe o pensamento de Johann Goethe, onde “a natureza e a arte parecem afastar-se, mas antes que o pensemos já elas se encontraram”, afirma o curador Roberto Bertani. É da pesquisa, técnica e poética deste seleto grupo de artistas que esta curadoria pretende trazer à luz da sociedade a exposição Pantanal e a “Physis” que em grego significa “natureza”, ou a “ação de engendrar, de fazer nascer”, desafio permanente imposto ao homem pantaneiro e seu território.

A exposição não é uma ação isolada. Ela se insere no contexto do debate ambiental promovido pela COP26 e é parte de um movimento em prol do IHP – Instituto do Homem Pantaneiro, que tem desenvolvido ações para conscientização e captação de apoio para dar continuidade ao trabalho na linha de frente para minimizar os estragos causados pelos recentes incêndios na região, garantir a preservação do Pantanal, e em especial a Serra do Amolar, berço da biodiversidade e patrimônio natural.

Em apoio ao IHP, idealizado e dirigido pelo Coronel Ângelo Rabelo, Roberto Camasmie e os artistas convidados destinarão parte dos resultados das obras comercializadas para prover os fundos necessários para que os trabalhos continuem, afinal “Physis, é olhar o presente para ver o futuro”, é a constante busca dos Homens pelas respostas para sua origem e o seu lugar na natureza.

“Pretendemos que essa exposição seja um alerta para a preservação do Pantanal e de ações afirmativas para a sustentabilidade ambiental e econômica da região. A Galeria estará de braços abertos para receber os visitantes, em especial escolas e universidades, além de colecionadores e do público em geral”, convida Roberto Camasmie.

Pantanal, maior planície alagada do mundo

O dia 12 de novembro é considerado o Dia do Pantanal.  A data foi instituída pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e também por uma lei estadual do Mato Grosso do Sul, em homenagem ao ambientalista Francisco Anselmo de Barros, que morreu em 2005 durante um protesto em defesa do bioma.

Com o título de maior planície alegada do mundo e Reserva da Biosfera ratificada pela Unesco, o Pantanal é rico em biodiversidade e se estende por Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bolívia e Paraguai. Ao todo são quase 624.320 km² distribuídos entre três países, mas aproximadamente 62% desta área está localizada em território brasileiro.

Apesar de toda riqueza e importância que o Pantanal representa para o equilíbrio ecológico do meio ambiente. Neste ano, uma série de queimadas devastaram 29% de sua área, segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), também afirmam que houve um aumento de 200% nos focos de incêndio entre 2019 e 2020.

Sobre a Galeria Roberto Camasmie
Roberto Camasmie, artista plástico consagrado no Brasil e no exterior, após décadas de dedicação exclusiva à sua criação e produção artística, abre as portas de seu espaço para somar uma nova atividade: a de galerista. Roberto pretende contribuir com o cenário das Artes de um novo modo, agregando sua expertise ao mercado e oferecendo visibilidade ao trabalho de seus colegas. Para concretizar esse objetivo, o artista apresenta seu  projeto, a Galeria Roberto Camasmie, local em que, por muitos anos, esteve instalado seu próprio ateliê, no cruzamento da Rua Bela Cintra com a Alameda Lorena, nos Jardins, em São Paulo. A galeria abrange desde a Arte Clássica até a Arte Contemporânea, nos segmentos de Artes Plásticas, Fotografia, Artes Gráficas e Literatura. Apresenta, também, as futuras revelações e experimentos de jovens artistas. Com sua ampla vivência e sensibilidade, Roberto promete oferecer ao público visitante uma Arte de qualidade; obras de renomados artistas nacionais e internacionais que enriquece o roteiro das Artes Visuais da capital de São Paulo.

Serviço

Exposição Pantanal e a Physis – Olhar o presente para ver o futuro
Abertura: 
25 de novembro, quinta-feira das 17h às 21h
Visitação:
 até 20 de janeiro de 2022 (entrada gratuita)
Segunda a Sexta-Feira das 9h30 às 18h30/ Sábado das 10h30 às 14h

Endereço: R. Bela Cintra, 1992 – Jardins

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